Se ela um dia, por acaso perguntar por mim
Diga, por favor, que eu sou feliz
É preciso a própria mágoa disfarçar assim
Dissimulando a dor à sombra de um sorriso
Coração talvez não tenha aquela por quem dei

Tudo o que sofri e que sonhei
Estrela solitária que no céu do meu amor
Eternamente, desde que brilhou
Nunca se apagou!
Esperança de revê-la ainda
Amargura de poder somente
Suplicar por ela, assim, alucinadamente
Na paixão que é perdição no amor
Que sempre é dor

Feliz porque não diz as lágrimas que
Sempre, sempre, esconderei sorrindo
Desfolhando apenas malmequeres
Pois ferir o coração é próprio das mulheres
É sofrer, mesmo assim, é viver!

Composição: Dilermando Reis / Jair Amorim