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Poderes Podridos

Marlene

Podres Poderes

Enquanto os homens exercem
Seus podres poderes
Morrer e matar de fome
De raiva e de sede
São tantas vezes
Gestos naturais

Eu quero aproximar o meu cantar vagabundo
Daqueles que velam pela alegria do mundo
Indo e mais fundo
Tins e bens e tais

Será que nunca faremos senão confirmar
Na incompetência da América católica
Que sempre precisará de ridículos tiranos
Será, será, que será?
Que será, que será?
Será que essa minha estúpida retórica
Terá que soar, terá que se ouvir
Por mais zil anos

Será, será, que será?
Que será, que será?

Poderes Podridos

Mientras los hombres ejercen
Sus podres poderes
Morir y matar de hambre
De rabia y de sed
Son tantas veces
Gestos naturales

Quiero acercar mi canto vagabundo
A aquellos que velan por la alegría del mundo
Yendo más profundo
Cosas y bienes y demás

¿Será que nunca haremos sino confirmar
La incompetencia de América católica
Que siempre necesitará de ridículos tiranos
Será, será, qué será?
Qué será, qué será?
¿Será que esta estúpida retórica mía
Tendrá que sonar, tendrá que escucharse
Por más mil años?

Será, será, qué será?
Qué será, qué será?

Escrita por: Caetano Veloso