Ao Trote No Silêncio
Ao Trote No Silêncio
Da ponta dos cascos bolcando a macega
Ao balanço da perna rodeando as chilenas
Ao trote no silêncio uma noite escura condena
Escutar a cantilena das encilhas do cavalo
Do laço nos tentos o barulho dos guizos
E um relho comprido ao arrastar da pontera
Vai rangendo as basteiras, na carona de couro
E a barbela do mouro sonando ao mascar do freio
Quem troteou no silêncio dessas madrugadas
Teve o estalo da "chala" que mingua o vento
Por birra ou lamento, apura o último pito
Pouco chão pra o ranchito, que não vejo faz tempo
Ao trote atiro o freio o mouro pedindo rédea
O vento deita a macega e se enreda no pega mão.
Golpeia a chave do arame junto a caneca enloçada
Que vem segura nas garra pra o desaiuno do dia
Segue arrodiando as chilenas o casco bolcando o pasto
A ringideira dos basto num recitado poema
A noite escura condena no trotear da madrugada
Romper o silêncio da estrada as encilhas do cavalo
Quem troteou no silêncio dessas madrugadas
Teve o estalo da "chala" que mingua o vento
Por birra ou lamento, apura o último pito
Pouco chão pra o ranchito, que não vejo faz tempo
Al Trote En Silencio
Al Trote En Silencio
Desde la punta de los cascos volteando la hierba
Al balanceo de la pierna rodeando las espuelas
Al trote en silencio una noche oscura condena
Escuchar la canción de las cinchas del caballo
Del lazo en los tientos el ruido de las campanillas
Y un rebenque largo al arrastrar de la puntera
Va crujendo las basteiras, en la montura de cuero
Y la brida del moro sonando al masticar del freno
Quien trotó en el silencio de esas madrugadas
Tuvo el chasquido de la