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Tormenta (part. Pablo Martins, Ct y Lucas Muto)

Matheus MT

Tempestade (part. Pablo Martins, Ct e Lucas Muto)

Nossa cama nunca teve tão fria
Na cabeceira o café esfria
É tão ruim notar o teu olhar vazio
E só querer dormir pra não viver o dia
Ouvir nós dois por um fio
Achava que nós ia dividir a vida
Te dei carinho, tratei como flor
A flor tem espinho e me machucou
Então abaixa o tom
Vai falar sozinha
Que pra mim já deu
Vou seguir meu caminho
São coisas da vida
Será que é destino
Eu não achei a saída pra esse labirinto
Eu sinto tanto, canto, porquê sinto tanto
Não minto tanto só de vez em quando
Como quase todo ser humano
Todos nós erramos, todos nós sentimos, todos nós pecamos
Liga pra tuas amigas
Disse que essa dor não passa
Essas feridas nunca cicatrizam
Nunca cicatrizam não
Cigarro queima sozin no cinzeiro
Preta aperta bate um desespero
Tento esquece-lá mas meu travesseiro ainda tem teu cheiro

Me esquece e tenta ser feliz
Juro vou tentar também
E quando a tempestade vem
Olho pro lado e não vejo ninguém

Quando eu te vi pela a orla da praia
Quase que tudo indicava que não ia dar em nada
Tu tão na tua e eu tão de quebrada
Que eu vi algo diferente em seus olhos
Tipo lembrar de alguns momentos nossos
Que só ficaram nas recordações mas eu faço o que posso
Sou louco e não corro não tenho medo
Quem é de onde eu vim não quer sofrimento
Já crescemos com esse sentimento
Então chega de arrependimento
Sei que contigo não perdi tempo
Apesar do seu humor conformo o vento
Se eu pudesse eu faria de novo
Então vem pra cá
Pra viver um momento
Tu sabe onde me encontrar
Tô num bom lugar
Os irmãos brindando a vida
Põe fumaças e taças pro ar
Só quem é vai tá desfrutando dessa sina
Guerreiro de fé no gélido
Sabe menina nós se encontra em avenida
Pelos bares ou esquina
Pois se tá escrito ninguém põe a mão em cima

Você não quer se esforçar por nossa relação
Eu sei
Você me culpa e julga meus defeitos
Me diz que eu errei
Mas são dois lados e cê' não se esforça
Abro caminhos e cê' fecha a porta
Mina me diz qual a sua proposta
É terminar, é se largar
Jura que é nisso que ia chegar?
Será que a gente ainda vai se encontrar
Vamo se amar nessa vida que é louca
Sei que você quer ser livre, leve, solta
Melhor cê' ir pra um dia cê voltar

Me esquece e tenta ser feliz
Juro vou tentar também
E quando a tempestade vem
Olho pro lado e não vejo ninguém

Tormenta (part. Pablo Martins, Ct y Lucas Muto)

Nuestra cama nunca estuvo tan fría
En la mesita de noche el café se enfría
Es tan malo notar tu mirada vacía
Y solo querer dormir para no vivir el día
Escuchar a ambos al límite
Pensaba que íbamos a compartir la vida
Te di cariño, te traté como flor
La flor tiene espinas y me lastimó
Así que baja el tono
Habla contigo misma
Porque para mí ya fue suficiente
Voy a seguir mi camino
Son cosas de la vida
¿Será destino?
No encontré la salida de este laberinto
Siento tanto, canto, por qué siento tanto
No miento tanto, solo de vez en cuando
Como casi todo ser humano
Todos cometemos errores, todos sentimos, todos pecamos
Llama a tus amigas
Diles que este dolor no pasa
Estas heridas nunca cicatrizan
Nunca cicatrizan
El cigarrillo se consume solo en el cenicero
Preta aprieta, golpea un desespero
Intento olvidarla pero mi almohada todavía tiene tu olor

Olvídame e intenta ser feliz
Juro que también lo intentaré
Y cuando llega la tormenta
Miro a mi lado y no veo a nadie

Cuando te vi por la orilla de la playa
Casi todo indicaba que no iba a llevar a nada
Tú en tu mundo y yo en el mío
Vi algo diferente en tus ojos
Como recordar algunos momentos nuestros
Que solo quedaron en recuerdos, pero hago lo que puedo
Soy loco y no corro, no tengo miedo
Quien es de donde vengo no quiere sufrimiento
Ya crecimos con ese sentimiento
Así que basta de arrepentimientos
Sé que contigo no perdí tiempo
A pesar de tu humor, me conformo con el viento
Si pudiera, lo haría de nuevo
Así que ven aquí
A vivir un momento
Sabes dónde encontrarme
Estoy en un buen lugar
Los hermanos brindando por la vida
Levantando humo y copas al aire
Solo los que son estarán disfrutando de esta suerte
Guerrero de fe en el frío
Sabes, nena, nos encontramos en la avenida
Por los bares o la esquina
Porque si está escrito, nadie puede cambiarlo

No quieres esforzarte por nuestra relación
Lo sé
Me culpas y juzgas mis defectos
Dices que me equivoqué
Pero son dos lados y tú no te esfuerzas
Abro caminos y tú cierras la puerta
Nena, dime cuál es tu propuesta
¿Terminar, separarnos?
¿Juraste que eso era lo que iba a pasar?
¿Será que todavía nos encontraremos?
Vamos a amarnos en esta vida loca
Sé que quieres ser libre, ligera, suelta
Mejor ve y un día regresas

Olvídame e intenta ser feliz
Juro que también lo intentaré
Y cuando llega la tormenta
Miro a mi lado y no veo a nadie

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