395px

Boiadeiro Errante (parte con Léu)

Matogrosso & Mathias

Boiadeiro Errante (part. Léu)

Eu venho vindo de uma querência distante
Sou um boiadeira errante
Que nasceu naquela serra
O meu cavalo corre mais que o pensamento
Ele vem no passo lento
Porque ninguém me espera

Tocando a boiada, uê, uê, uê, boi
Eu vou cortando a estrada, uê, boi
Tocando a boiada, uê, uê, uê, boi
Eu vou cortando a estrada

Toque o berrante com capricho, Zé Vicente
Mostre para essa gente
O clarim da alterosas
Pegue no laço, não se entregue, companheiro
Chame o cachorro campeiro
Que esta rês é perigosa

Olhe na janela, uê, uê, uê, boi
Que linda donzela, uê, boi
Olhe na janela, uê, uê, uê, boi
Que linda donzela

Sou boiadeiro, minha gente, o que é que há?
Deixa o meu gado passar
Vou cumprir com a minha sina
Lá na baixada, quero ouvir a seriema
Pra lembrar de uma pequena
Que eu deixei lá em Minas

Elá é culpada, uê, uê, uê, boi
De eu viver nas estradas, uê, boi
Ela é culpada, uê, uê, uê, boi
De eu viver nas estradas

O rio tá calmo e a boiada vai nadando
Vejo aquele boi berrando
Chico Bento corre lá
Lace o mestiço, salve ele das piranhas
Tire o gado na campanhas
Pra viagem continuar

Com destino a Goiás, uê, uê, uê, boi
Deixei Minas Gerais, uê, boi
Com destino a Goiás, uê, uê, uê, boi
Deixei Minas Gerais, uê, boi

Boiadeiro Errante (parte con Léu)

Vengo de una tierra lejana
Soy un vaquero errante
Que nació en esa sierra
Mi caballo corre más rápido que el pensamiento
Viene al paso lento
Porque nadie me espera

Guiando al ganado, ué, ué, ué, boi
Voy cortando el camino, ué, boi
Guiando al ganado, ué, ué, ué, boi
Voy cortando el camino

Toca el cuerno con destreza, Zé Vicente
Muestra a esta gente
El clarín de las alturas
Agarra el lazo, no te rindas, compañero
Llama al perro de campo
Que esta res es peligrosa

Mira por la ventana, ué, ué, ué, boi
Qué bella doncella, ué, boi
Mira por la ventana, ué, ué, ué, boi
Qué bella doncella

Soy vaquero, mi gente, ¿qué pasa?
Dejen pasar a mi ganado
Voy a cumplir con mi destino
En la llanura, quiero escuchar a la seriema
Para recordar a una pequeña
Que dejé en Minas

Ella es la culpable, ué, ué, ué, boi
De que viva en las carreteras, ué, boi
Ella es la culpable, ué, ué, ué, boi
De que viva en las carreteras

El río está tranquilo y el ganado va nadando
Veo a ese toro mugiendo
Chico Bento corre allá
Lanza al mestizo, sálvalo de las pirañas
Saca al ganado de las campañas
Para que el viaje continúe

Con destino a Goiás, ué, ué, ué, boi
Dejé Minas Gerais, ué, boi
Con destino a Goiás, ué, ué, ué, boi
Dejé Minas Gerais, ué, boi

Escrita por: Teddy Vieira