Casa e Comida Pro Flagelado
Poucos têm muito, muitos têm fome
Passam por isso mesmo com sobrenome
Ninguém escolhe onde vai nascer
Onde vai estudar, onde vai crescer
Vocação e talentos, eu vejo de montão
Mas vejo também corpos na estação
Poucos ternos, muitos esfarrapados
Poucos vestidos, muitos descalçados
Eu sou poeta por decisão
E vejo-me no planeta com preocupação
Na minha vida e poesia tento ser verdadeiro
Sem querer abraçar o mundo inteiro
Pois estou atento e sei da força do dinheiro
Não sei se posso amenizar o meu, o seu lado
Só posso gritar
Casa e comida pro flagelado!
Casa e comida pro flagelado!
Casa e comida pro flagelado!
Mudar ninguém sabe, mas podemos ter talento
E tentar fugir do caos, se chegarmos a tempo
Casa y Comida para el Flagelado
Pocos tienen mucho, muchos tienen hambre
Pasando por esto incluso con apellido
Nadie elige dónde nacerá
Dónde estudiará, dónde crecerá
Vocación y talentos, veo un montón
Pero también veo cuerpos en la estación
Pocos trajes, muchos harapientos
Pocas vestimentas, muchos descalzos
Soy poeta por elección
Y me veo en el planeta con preocupación
En mi vida y poesía intento ser sincero
Sin querer abarcar el mundo entero
Pues estoy atento y conozco el poder del dinero
No sé si puedo aliviar mi, tu lado
Solo puedo gritar
¡Casa y comida para el flagelado!
¡Casa y comida para el flagelado!
¡Casa y comida para el flagelado!
Cambiar nadie sabe, pero podemos tener talento
Y tratar de escapar del caos, si llegamos a tiempo
Escrita por: Mauricião Afroage / Jeeh Afroage