Longe do Pago
De vez em quando me acolhero na saudade
Longe do pago não gosto nem de lembrar
Quando eu saía a camperear no pingo bueno
Com os meus cachorros campeiros pra me ajudar
Ainda escuro eu montava no cavalo
Sempre solito sem ter amadrinhador
(Caso rodasse eu saía lá na frente de pé)
(Agarrando no buçal pelo fiador)
(Foi num rodeio da estância duas marias)
(De madrugada eu também cheguei por lá)
(Os trinta pialo eu botei um atrás do outro)
(É mais um potro ensinei a me carregar)
(Foi num rodeio da estância duas marias)
(De madrugada eu também cheguei por lá)
(Os trinta pialo eu botei um atrás do outro)
(É mais um potro ensinei a me carregar)
Tenho sonhado com as gineteadas que fiz
Tiro de laço que não deu nem pra contar
Meu tirador sujo de baba e de sangue
Espora grande sempre pronta pra cortar
Por isto resta meus arreios de recuerdo
Minha lembrança de amigos que lá fazia
(Ver o meu laço e a cachorrada no galpão e o meu cavalo feito uma fotografia)
(Ver o meu laço e a cachorrada no galpão e o meu cavalo feito uma fotografia)
Lejos del Pago
De vez en cuando me refugio en la nostalgia
Lejos del pago no quiero ni recordar
Cuando salía a cabalgar en el buen caballo
Con mis perros de campo para ayudarme a andar
Aún oscuro yo montaba en el caballo
Siempre solito sin tener quien me guíe
(Si caía, yo salía de pie al frente)
(Agrarrando el freno por la rienda)
(Fue en un rodeo de la estancia Dos Marías)
(De madrugada también llegué por ahí)
(Los treinta lazos los puse uno tras otro)
(Es otro potro que enseñé a cargarme)
(Fue en un rodeo de la estancia Dos Marías)
(De madrugada también llegué por ahí)
(Los treinta lazos los puse uno tras otro)
(Es otro potro que enseñé a cargarme)
He soñado con las jineteadas que hice
Tiro de lazo que ni siquiera conté
Mi lazo sucio de baba y de sangre
Espora grande siempre lista para cortar
Por eso quedan mis arreos de recuerdo
Mi memoria de amigos que allá hice
(Ver mi lazo y los perros en el galpón y mi caballo como una fotografía)
(Ver mi lazo y los perros en el galpón y mi caballo como una fotografía)
Escrita por: João Sampaio / Quide Grande / Mauro Silva