Lar Doce Lar (part. Império de Casa Verde)
Vem meu amor, olha pra mim, sou casa verde na avenida
Fruto do morro, faço parte desse povo
Bato o pé, pois sou teimoso e não vou me ludibriar
Não me intimida, o bandido ou a polícia
Tenho o meu ponto de vista e Deus na frente a me guiar
A vida não é uma novela de casas tão belas, carrão, caviar
Quem nasce, cresce na favela não vive sem ela
É seu lar doce lar
Favela querida e tão discriminada
Refúgio de um povo sem direito a nada
É lá que eu vivo, lá é minha quebrada
Eta lugar bom que não troco por nada
Favela querida e tão discriminada
Refúgio de um povo sem direito a nada
Se for papo reto, entra na jogada
Se não é cerol, vira carta marcada
Onde nasci, onde cresci
Da onde eu tenho orgulho
As rimas com a bateria
Nóis forma o barulho
Então bota fogo no bagulho e pede uma gelada
No camarote da Império ao som da batucada
Nóis tá curtindo, nóis tá sorrindo
Chama meus mano da quebrada e também os granfino
Chama as loiras, as morenas, aquelas que roubam a cena
Se a mulher estiver solteira eu passo o pente fino
Me diz por que o preconceito com a comunidade?
Se é na favela que encontramos a felicidade
De pé descalço, o primeiro passo à bonança
E minha mãe sempre dizia "tenha esperança"
Hoje para o Brasil inteiro, direto de sampa
É carnaval, então já é, vamos cair pro samba
Vamos sim
Fruto do morro, faço parte desse povo
Bato o pé, pois sou teimoso e não vou me ludibriar
Não me intimida, o bandido ou a polícia
Tenho o meu ponto de vista e Deus na frente a me guiar
A vida não é uma novela de casas tão belas, carrão, caviar
Quem nasce, cresce na favela não vive sem ela
É seu lar doce lar
Favela querida e tão discriminada
Refúgio de um povo sem direito a nada
É lá que eu vivo, lá é minha quebrada
Eta lugar bom que não troco por nada
Favela querida e tão discriminada
Refúgio de um povo sem direito a nada
Se for papo reto, entra na jogada
Se não é cerol, vira carta marcada
Casa Dulce Casa (Imperio Casa Verde)
Ven mi amor, mírame, soy una casa verde en la avenida
Fruto de la colina, soy parte de esta gente
Me golpeo el pie porque soy testarudo y no me engañaré
No me intimides a mí, al bandido o a la policía
Tengo mi punto de vista y Dios delante guiándome
La vida no es una novela de casas tan hermosas, coche, caviar
Quién nace, crece en el barrio de tugurios no vive sin él
Es tu hogar, dulce hogar
Barrios queridos y tan discriminados
Refugio de un pueblo sin derecho a nada
Ahí es donde vivo, ahí está mi roto
Este buen lugar no cambio por nada
Barrios queridos y tan discriminados
Refugio de un pueblo sin derecho a nada
Si es una charla directa, entra en el juego
Si no es cerol, es una tarjeta marcada
Donde nací, donde crecí
Donde estoy orgulloso de
Las rimas con la batería
Formamos el ruido
Luego prende fuego las cosas y pide una fría
En la caja del Imperio al sonido de la batería
Nos estamos divirtiendo, sonriendo
Llama a mis hermanos de los rotos y también a los granfines
Llama a las rubias, a las morenas, a las que roban la escena
Si la mujer es soltera, peinaré el peine fino
Dime por qué estás perjudicando a la comunidad?
Si es en el barrio de tugurios que encontramos la felicidad
Descalzo, el primer paso a bonanza
Y mi madre siempre decía: “Ten esperanza
Hoy para todo Brasil, directamente de sampa
Es carnaval, así que eso es todo, vamos a por la samba
Sí, lo haremos
Fruto de la colina, soy parte de esta gente
Me golpeo el pie porque soy testarudo y no me engañaré
No me intimides a mí, al bandido o a la policía
Tengo mi punto de vista y Dios delante guiándome
La vida no es una novela de casas tan hermosas, coche, caviar
Quién nace, crece en el barrio de tugurios no vive sin él
Es tu hogar, dulce hogar
Barrios queridos y tan discriminados
Refugio de un pueblo sin derecho a nada
Ahí es donde vivo, ahí está mi roto
Este buen lugar no cambio por nada
Barrios queridos y tan discriminados
Refugio de un pueblo sin derecho a nada
Si es una charla directa, entra en el juego
Si no es cerol, es una tarjeta marcada