Central do Brasil (4:20)

Amor
Te vejo 4: 20 lá em casa
Nós que bota ritmo e embrasa
Vou devorar você, devorar você
Sou alguém que quase sempre se atrasa
Mas que não te troca por nada
Sou seu marrom glacê, seu maior prazer

Vi a minha vida decolar
De 875, Realengo, Tanque, Jacarepaguá
O trem das onze cansei de rimar
Fui quase sempre tão sozinho
Sempre tão assim, meu bem
Vamo vencer um do lá si já
Quero amor pra quem me ame
E mais amor pra quem for me odiar
Quero um amor sabor maracujá
Um jazz, um blues, um rock sim
Aroma rosa espinho

Amor
Me arranha e dá aquela sentada
Toda posturada e malvada
Sou seu marrom glacê, seu maior prazer
Mô, eu sei que nós não vale nada
Nosso love song é piada
Quero namorar você
Quero marolar você

Quero ver o lar de lá, de lá
Tomar café olhando o mar
Subir num pé de manga
Fazer um verso doce de sabor pitanga

Somos filósofos de bar
Em qualquer parte do Rio de Janeiro você pode me encontrar
Quem não conhece, já ouviu falar
Baguá Rec, Xamãzin, ouviu?
Xamãzin, meu bem
Tá bom, mas quero melhorar
Num gosto de sapato, mas nasci pra trabalhar
Quem fala mal de mim
Ou quer ser eu, ou quer me dar
Meu verso fica bom assim
Desculpa, eu sou assim

Amor
Te vejo 4: 20 lá em casa
Nós que bota ritmo e embrasa
Vou devorar você, devorar você
Sou alguém que quase sempre se atrasa
Mas que não te troca por nada
Sou seu marrom glacê, eu sou seu maior prazer

Tomar café olhando o mar
Subir num pé de manga
Fazer um verso doce de sabor pitanga

Brasil Central (4:20)

Amor
Nos vemos 4:20 en casa
Nudos que ponen ritmo y embrasa
Te devoraré, te devoraré
Soy alguien que casi siempre llega tarde
Pero eso no te cambia por nada
Soy tu glaseado marrón, tu mayor placer

Vi despegar mi vida
Desde 875, Realengo, Tanque, Jacarepaguá
El tren once se cansó de rimar
Casi siempre estuve tan solo
Siempre asi bebe
Vamos a vencer a uno de los que ya están
Quiero amor para los que me aman
Y mas amor para los que me odian
Quiero un sabor a maracuyá
Un jazz, un blues, un rock si
Aroma rosa espina

Amor
Rascame y dame ese asiento
Toda postura y maldad
Soy tu glaseado marrón, tu mayor placer
Mô, sé que somos inútiles
Nuestra canción de amor es una broma
quiero salir contigo
Quiero golpearte

Quiero ver casa desde ahí, desde ahí
Beber café mirando al mar
Trepando a un árbol de mango
Haz un verso dulce de sabor pitanga

Somos filósofos de la barra
En cualquier lugar de Rio de Janeiro me puedes encontrar
Quien no sabe, ha escuchado
Baguá Rec, Chamán, ¿escuchaste?
Chamán, bebé
Está bien, pero quiero mejorar
No me gustan los zapatos, pero nací para trabajar
Quien habla mal de mi
O quiere ser yo o quiere darme
Mi verso se ve bien así
Lo siento, soy así

Amor
Nos vemos 4:20 en casa
Nudos que ponen ritmo y embrasa
Te devoraré, te devoraré
Soy alguien que casi siempre llega tarde
Pero eso no te cambia por nada
Soy tu glaseado marrón, soy tu mayor placer

Beber café mirando al mar
Trepando a un árbol de mango
Haz un verso dulce de sabor pitanga

Composição: Xamã