Sadamça
Hoje li no jornal
Minha sentença, foi decretada
Vou ser enforcado, em praça pública
Desonrado
Não, não há saída
É o fim da vida
É injustiça
Vamos, me dê a mão
Logo vou partir
Não vou voltar
Por aqui
Execução
Iminente
Já
Temos, provas suficiente
Já
Encontramos
Evidências
De um crime, hediondo e cruel
Contra toda, população
E cabeças rolarão
Todo dia o meu conhecimento
Ultrapassa as barreiras do intelecto animal
Todo dia escovo meu bigode e comigo ninguém pode
Sou um grande pensador
Tenho em minhas costas sete furos
Por onde vejo o futuro, dentro de um computador
Sou um fruto de uma experiência
Sou o filho da ciência com instinto matador
Sadamça
Hoy leí en el periódico
Mi sentencia, ha sido decretada
Seré ahorcado, en la plaza pública
Desonrado
No, no hay escapatoria
Es el fin de la vida
Es injusticia
Vamos, dame la mano
Pronto me iré
No volveré
Por aquí
Ejecución
Inminente
Ya
Tenemos pruebas suficientes
Ya
Encontramos
Evidencias
De un crimen, horrendo y cruel
Contra toda la población
Y rodarán cabezas
Cada día mi conocimiento
Supera las barreras del intelecto animal
Cada día peino mi bigote y conmigo nadie puede
Soy un gran pensador
Tengo en mi espalda siete agujeros
Por donde veo el futuro, dentro de una computadora
Soy fruto de una experiencia
Soy el hijo de la ciencia con instinto asesino
Escrita por: Gabriel Milliet