395px

Dó Nut

Mesa

Dó Nut

Acusada de ser sufocante
Inoperante, um perigo latente
Deixei de tentar, parei de lutar
Entreguei o lugar a alguém mais constante

Acusada de ser diletante
Um pouco irritante
Um mau carburante

Deixei de fumar, deixei de deixar
Doravante, devorante

Não consigo ficar à espera
Não consigo controlar sou sincera
És como um donut que eu trinco e saboreio
Que se cola aos dedos e por que isso deixo a meio

Faço um risco no teu carro
E nele sinto agora o passar das horas

Acusada de ser indiferente
De não estar presente, querer ser diferente
Deixei de falar, deixei de mostrar
Aquilo que eu era não é aquilo que eu sou

Tanto suspense, fui bater de frente
Acabou-se a figura de corpo presente
Fiquei sem norte diz ó má sorte
Agora eu sou forte, feri-te de morte

Eu sei que sou mais e que posso ser mais

Não consigo ficar à espera
Não consigo controlar sou sincera
És como um donut que eu trinco e saboreio
Que se cola aos dedos e que por isso deixo a meio

Faço um risco no teu carro
E nele sinto agora o passar das horas

Dó Nut

Acusada de ser sofocante
Inoperante, un peligro latente
Dejé de intentar, paré de luchar
Entregué el lugar a alguien más constante

Acusada de ser diletante
Un poco irritante
Un mal combustible

Dejé de fumar, dejé de dejar
De ahora en adelante, devorante

No puedo esperar
No puedo controlar, soy sincera
Eres como un donut que muerdo y saboreo
Que se pega a los dedos y por eso lo dejo a medias

Rayo tu auto
Y en él siento ahora el pasar de las horas

Acusada de ser indiferente
De no estar presente, querer ser diferente
Dejé de hablar, dejé de mostrar
Lo que era no es lo que soy

Tanto suspenso, choqué de frente
Se acabó la figura de cuerpo presente
Me quedé sin rumbo, dice oh mala suerte
Ahora soy fuerte, te herí de muerte

Sé que soy más y que puedo ser más

No puedo esperar
No puedo controlar, soy sincera
Eres como un donut que muerdo y saboreo
Que se pega a los dedos y por eso lo dejo a medias

Rayo tu auto
Y en él siento ahora el pasar de las horas

Escrita por: