395px

En Tiempos de Esclavitud

Mestre Toni Vargas

No Tempo do Cativeiro (part. Boca Rica)

(Ei)

No tempo do cativeiro
Quando o senhor me batia
Eu rezava pra Nossa Senhora
Ai, meu Deus, como a pancada doía

No tempo do cativeiro
Quando o senhor me batia
Eu rezava pra Nossa Senhora
Ai, meu Deus, como a pancada doía

Trabalhava na lavoura
No açúcar, no sisal
Nego era chicoteado
No velho tronco de pau

Quando cheguei na Bahia
A capoeira me libertou
E até hoje ainda me lembro
Das ordens do meu senhor

Trabalha, nego, nego, trabalha
(Trabalha, nego, pra não apanhar)
Trabalha, nego, nego, trabalha
(Trabalha, nego, pra não apanhar)

No tempo do cativeiro
Quando o senhor me batia
Eu rezava pra Nossa Senhora
Ai, meu Deus, como a pancada doía (vai)

(No tempo do cativeiro)
(Quando o senhor me batia)
(Eu rezava pra Nossa Senhora)
(Ai, meu Deus, como a pancada doía)

Trabalhava na lavoura
No açúcar, no sisal
Nego era chicoteado
No velho tronco de pau

Quando cheguei na Bahia
A capoeira me libertou
E até hoje ainda me lembro
Das ordens do meu senhor

Trabalha, nego, nego, trabalha, ai
(Trabalha, nego, pra não apanhar)
Trabalha, nego, nego, trabalha
(Trabalha, nego, pra não apanhar)

Trabalha, nego, nego, trabalha
(Trabalha, nego, pra não apanhar)
Ai, trabalha, nego, nego, trabalha
(Trabalha, nego, pra não apanhar)

Trabalha, nego, nego, trabalha
(Trabalha, nego, pra não apanhar)

No tempo do cativeiro
Quando o senhor me batia
Eu rezava pra Nossa Senhora
Ai, meu Deus, como a pancada doía (vai)

(No tempo do cativeiro)
(Quando o senhor me batia)
(Eu rezava pra Nossa Senhora)
(Ai, meu Deus, como a pancada doía)

Trabalhava na lavoura
No açúcar, no sisal
Nego era chicoteado
No velho tronco de pau

Quando cheguei na Bahia
A capoeira me libertou
E até hoje ainda me lembro
Das ordens do meu senhor

Trabalha, nego, nego, trabalha (vai)
(Trabalha, nego, pra não apanhar)
Trabalha, nego, nego, trabalha
(Trabalha, nego, pra não apanhar)

Trabalha, nego, nego, trabalha
(Trabalha, nego, pra não apanhar)
Trabalha, nego, nego, trabalha
(Trabalha, nego, pra não apanhar)

En Tiempos de Esclavitud

En tiempos de esclavitud
Cuando el amo me golpeaba
Yo rezaba a nuestra señora
Dios mío, cómo dolía el golpe

En tiempos de esclavitud
Cuando el señor me golpeaba
Yo rezaba a nuestra señora
Dios mío, cómo dolía el golpe

Trabajaba en la plantación
En el azúcar, en el cañaveral
El negro era azotado
En el viejo tronco de madera

Cuando llegué a Bahía
La capoeira me liberó
Y hasta el día de hoy aún recuerdo
Las órdenes de mi amo

Trabaja negro
Negro trabaja

Trabaja negro
Para no recibir golpes

Trabaja negro
Negro trabaja

Trabaja negro
Para no recibir golpes

Escrita por: Boca Rica / Mestre Toni Vargas