Odara Elegbara

Tanta beleza assim me assustou
Tanta beleza assim me ofendeu
Na boca sorriu voraz
O corpo esguio se impôs
Esse clarão ninguém vai suportar

Tanta beleza assim chega dói
Tanta beleza assim endoidou
Olho trincado de dor
Peito crispado sem ar
Esse trovão vai nos ensurdecer

Tanta beleza assim me feriu
Tanta beleza assim estancou
Todo desfecho cruel
Toda contenda findou
Esse tufão ninguém vai encarar

Tanta beleza assim revolveu
As águas turvas do ódio baixou
Sei que não posso ficar
Mas não adianta correr
Esse vulcão é matar ou morrer

Odara Elegbara

Esa belleza me asustó
Tal belleza me ha ofendido
En la boca sonrió voraz
El cuerpo esbelto se levantó
Ese flash nadie se parará

Toda esta belleza, duele
Tanta belleza se ha vuelto loca
Ojo estrellado de dolor
Pecho crujiente sin aire
Este trueno nos ensordeará

Tanta belleza me ha hecho daño
Tanta belleza se ha estancado
Cada resultado cruel
Toda pelea ha terminado
Este tifón nadie se enfrentará

Tanta belleza se ha convertido
Las aguas turbias del odio han bajado
Sé que no puedo quedarme
Pero no sirve de nada ejecutar
Este volcán es matar o morir

Composição: Kiko Dinucci / Juçara Marçal