Deslizes (part. Fagner)
Não sei por que insisto tanto em te querer
Se você sempre faz de mim o que bem quer
Se ao teu lado sei tão pouco de você
É pelos outros que eu sei quem você é
Eu sei de tudo, com quem andas, aonde vais
Mas eu disfarço o meu ciúme mesmo assim
Pois aprendi que o meu silêncio vale mais
E desse jeito eu vou trazer você pra mim
E como prêmio eu recebo o teu abraço
Subornando o meu desejo tão antigo
E fecho os olhos para todos os teus passos
Me enganando, só assim somos amigos
Por quantas vezes me dá raiva te querer
Em concordar com tudo que você me faz
Já fiz de tudo pra tentar te esquecer
Falta coragem pra dizer que nunca mais
Nós somos cúmplices, nós dois somos culpados
No mesmo instante em que teu corpo toca o meu
Já não existe nem o certo, nem errado
Só o amor que por encanto aconteceu
E é só assim que eu perdoo os teus deslizes
E é assim o nosso jeito de viver
Em outros braços tu resolves tuas crises
Em outras bocas não consigo te esquecer
Deslices (part. Fagner)
No sé por qué insisto tanto en quererte
Si siempre haces lo que quieres conmigo
Si a tu lado sé tan poco de ti
Es por los demás que sé quién eres
Sé todo, con quién andas, a dónde vas
Pero disimulo mi celos de todos modos
Porque aprendí que mi silencio vale más
Y así es como te traeré hacia mí
Y como premio recibo tu abrazo
Sobornando mi deseo tan antiguo
Y cierro los ojos ante todos tus pasos
Engañándome, así es como somos amigos
Cuántas veces me enoja quererte
En estar de acuerdo con todo lo que me haces
He intentado de todo para intentar olvidarte
Falta valor para decir que nunca más
Somos cómplices, ambos somos culpables
En el mismo instante en que tu cuerpo toca el mío
Ya no existe lo correcto ni lo incorrecto
Solo el amor que por encanto sucedió
Y así es como perdono tus deslices
Y así es nuestra forma de vivir
En otros brazos resuelves tus crisis
En otras bocas no puedo olvidarte
Escrita por: Michael Sullivan / Paulo Massadas