395px

Nostalgia de Mi Tierra

Moacyr e Sandra

Saudade do Meu Chão

Fim um dia um juramento
Aqui no meu pensamento
Nem que chova canivete
Não saio do meu sertão

Quero ouvir a seriema
Grilo, sapo, quero-quero
Ver o Sol de sentinela
Esperando a Lua em vão

Quando eu ia pra cidade
Me batia uma saudade
Do cantar dos passarinhos
Do meu povo, do meu chão

De ser feliz de verdade
Dentro da simplicidade
De escutar folha caindo
Do azul da imensidão

Não há bem que sempre dure
Nem mal que nunca se acabe
Já diz o velho ditado
A vida é quem tem razão

Veio o dia da partida
Ainda trago esta ferida
Choveu canivete aberto
Dentro do meu coração

Nostalgia de Mi Tierra

Firmé un día un juramento
Aquí en mi pensamiento
Aunque llueva a cántaros
No me voy de mi tierra

Quiero escuchar a la seriema
Grillo, sapo, tero
Ver al Sol de centinela
Esperando en vano a la Luna

Cuando iba a la ciudad
Me invadía una nostalgia
Del cantar de los pájaros
De mi gente, de mi tierra

De ser realmente feliz
Dentro de la sencillez
De escuchar la hoja caer
Del azul de la inmensidad

No hay bien que dure para siempre
Ni mal que nunca se acabe
Como dice el viejo refrán
La vida es la que tiene razón

Llegó el día de la partida
Todavía llevo esta herida
Llovió a cántaros
Dentro de mi corazón

Escrita por: Bete Bissolli