Julgamento
Eu fui julgado por ser diferente
Fui condenado porque disse não
Apedrejado pelos descontentes
Abandonado e jogado ao chão
Interpretado como insolente
Mas não moldaram minha intenção
O meu olhar não vê em sua lente
Nem sua imagem, nem sua visão
Já não sei se é certo ou não
Abri os olhos, fechei as mãos
Fiz um pedido, ouvi um não
Mas não cedi a sua coação
Sobrevivi a todo seu escárnio
Me apedrejaram e esconderam a mão
Dessa vez lutarei diferente
Defendo conceito, não opinião
Me lançaram dentro da fogueira
Fiquei zonzo com toda fumaça
Sobrevivi à prova desumana
E não preciso do teu perdão
Já não sei se é certo ou não
Abri os olhos, fechei as mãos
Fiz um pedido, ouvi um não
Mas não cedi a sua coação
Juicio
Fui juzgado por ser diferente
Condenado por decir no
Apedreado por los descontentos
Abandonado y arrojado al suelo
Interpretado como insolente
Pero no moldearon mi intención
Mi mirada no ve en tu lente
Ni tu imagen, ni tu visión
Ya no sé si es correcto o no
Abrí los ojos, cerré las manos
Hice una petición, escuché un no
Pero no cedí a tu coerción
Sobreviví a todo tu escarnio
Me apedrearon y escondieron la mano
Esta vez lucharé de manera diferente
Defiendo concepto, no opinión
Me arrojaron dentro de la hoguera
Quedé mareado con todo el humo
Sobreviví a la prueba deshumana
Y no necesito tu perdón
Ya no sé si es correcto o no
Abrí los ojos, cerré las manos
Hice una petición, escuché un no
Pero no cedí a tu coerción
Escrita por: Robério Santos