Estou bem pra lá daquela serra
algo me serra ao meio
mas não me encerra

No aqui o acolá
a ponte, o elo, o eixo

Do lado daqui se deita o peixe que é doce
Do lado de lá o bocaina que é chico
Do lado daqui a mata densa do mar
Do lado de lá o cerrado, sertão q já começa


Tem de valer o atravessar
entre o partir e o chegar há de morar sentido
E a serra ao me perdoar me concedeu vivência pra perdoar

Composição: Bernardo Do Espinhaço