Você não sabe, mas eu vou contar
Na seca, Lampião pintou por lá
Você não sabe, mas eu vou contar
Na seca, Lampião pintou por lá

Ainda escuto o canto de Acauana
Avisando o Lampião, que vem vindo o pelotão
Ainda escuto o canto de Acauana
Avisando o Lampião, que vem vindo o pelotão

Você não sabe, mas eu vou contar
Na seca, Lampião pintou por lá
Você não sabe, mas eu vou contar
Na seca, Lampião pintou por lá

Naquela campa, de um buraco só
Toda noite, uma santa, e depois, forró
Naquela campa, de um buraco só
Toda noite, uma santa, e depois, forró

Você não sabe, mas eu vou contar
Na seca, Lampião pintou por lá
Você não sabe, mas eu vou contar
Na seca, Lampião pintou por lá

E as ideias do seu Virgulino
Na mente desse povo, é o mito nordestino
E as ideias do seu Virgulino
Na mente desse povo, é mito nordestino

Composição: Edvaldo Santana / Fernando Telles