Quando vem a noite, posso lembrar das fronteiras que venci
Escolhido o rumo, traçado o caminho, não se volta nunca mais
Não há mais surpresas
Nem há peso numa escolha assim
Pois há olhos atentos
Seja qual for o rumo a percorrer
Se na fria manhã, flores insistem em crescer
Junto às cercas elétricas, que mais há pra fazer
Senão buscar a luz, mesmo no limiar da dor
Além dos limites que o medo possa impor?

Composição: Fernando Mello / Nivaldo Costenaro