Novamente

Me disse vai embora, eu não fui
Você não dá valor ao que possui
Enquanto sofre, o coração intui
Que ao mesmo tempo que magoa o tempo
O tempo flui
E assim o sangue corre em cada veia
O vento brinca com os grãos de areia
Poetas cortejando a branca luz
E ao mesmo tempo que machuca o tempo
Me passeia

Quem sabe o que se dá em mim?
Quem sabe o que será de nós?
O tempo que antecipa o fim
Também desata os nós
Quem sabe soletrar adeus
Sem lágrimas, nenhuma dor?
Os pássaros atrás do sol
As dunas de poeira
O céu de anil do Pólo Sul
A dinamite no paiol
Não há limite no anormal
É que nem sempre o amor
É tão azul

A música preenche sua falta
Motivo dessa solidão sem fim
Se alinham pontos negros de nós dois
E arriscam uma fuga contra o tempo
O tempo salta

De nuevo

Me dijo que me fuera, no fui
No valoras lo que tienes
Mientras sufre, el corazón siente
Que mientras duele el tiempo
El tiempo fluye
Y entonces la sangre corre por cada vena
El viento juega con los granos de arena
Poetas cortejando la luz blanca
Y mientras duele el tiempo
Acompañarme

¿Quién sabe lo que me pasa?
¿Quién sabe qué será de nosotros?
El tiempo que anticipa el final
También desata los nudos
Quien sabe deletrear adios
¿Sin lágrimas, sin dolor?
Los pájaros detrás del sol
Las dunas de polvo
El cielo índigo del Polo Sur
Dinamita en la revista
No hay límite en lo anormal
¿Eso no siempre es amor?
Es tan azul

La música llena tu falta
Motivo de esta soledad sin fin
Alinear puntos negros de nosotros dos
Y arriesgarse a escapar contra el tiempo
El tiempo rebota

Composição: Fred Martins