T E R R A S V A Z I A S, I I
Percorridos os anos, as faces mudaram
A natureza clama mais alto agora
O mundo gira suas máquinas
E, ao homem, sobra o seu salário
Uma palavra, porém
Tem sustentado os corações
Daqueles que aspiram
À bondade e à justiça
Não temam o desconhecido
O lugar estranho, quase intocável
As matas mais fechadas, densas
Os mais profundos abismos
Nas cavernas onde reinam a solidão
O frio e o descaso
Esse é o lugar
Onde os gritos de socorro são abafados pela vergonha
Pela caricatura do divino
Pela escravidão e pela morte
Completamente abafados
Pela culpa do passado
Pela frustração com o presente
E pelas incertezas do futuro
Não temam o desconhecido!
Eu vos enviarei a terras vazias
T E R R A S V A Z I A S, I I I I I
Con los años, las caras han cambiado
La naturaleza grita más fuerte ahora
El mundo hace girar sus máquinas
Y el hombre se queda con su salario
Una palabra, sin embargo
Ha sostenido los corazones
De los que aspiran
Por la bondad y la justicia
No temas lo desconocido
El extraño lugar, casi intocable
Los bosques más cerrados y densos
Los abismos más profundos
En las cuevas donde reina la soledad
El frío y el descuido
Este es el lugar
Donde los gritos de ayuda son amortiguados por la vergüenza
Por la caricatura de lo divino
Por la esclavitud y la muerte
Completamente amortiguado
Por la culpa del pasado
Por frustración con el presente
Y por las incertidumbres del futuro
¡No temas lo desconocido!
Te enviaré a tierras vacías
Escrita por: Pablo Teixeira