Pulp Tédio
Não sei onde te produz
A sua fonte é inesgotável
Aprendi onde te dilui
Mas seu retorno é inexorável
Mal vejo quando você chega
A princípio nem é um problema
Aos poucos suga minha energia
Me esguia, me esfria, me afana, me cega
E agora eu vejo
Que o tempo é um eterno começo
O palhaço equilibrista é você
Como todo seu espírito de camelo
De tempos em tempos você me provoca
Me pede para não me levantar
O foda é quando lhe acato
O mundo não pára para me esperar
E assim eu vejo
Que o tempo é um eterno começo
O palhaço equilibrista é você
Como todo seu espírito de camelo
Me deixe ir
Que o tempo é um eterno começo
O palhaço equilibrista eu enterro
E liberto meu instinto extinto
Aburrimiento de Pulpa
No sé de dónde provienes
Tu fuente es inagotable
Aprendí dónde te diluyes
Pero tu regreso es inexorable
Apenas veo cuando llegas
Al principio no es un problema
Poco a poco absorbes mi energía
Me escurres, me enfrías, me roban, me ciegan
Y ahora veo
Que el tiempo es un eterno comienzo
El payaso equilibrista eres tú
Con todo tu espíritu de camello
De vez en cuando me provocas
Me pides que no me levante
Lo jodido es cuando te hago caso
El mundo no se detiene para esperarme
Y así veo
Que el tiempo es un eterno comienzo
El payaso equilibrista eres tú
Con todo tu espíritu de camello
Déjame ir
Que el tiempo es un eterno comienzo
Al payaso equilibrista entierro
Y libero mi instinto extinto
Escrita por: Yves Estevam