Amadurecência

Sem horas e sem dores
Respeitável público pagão
Bem-vindos ao Teatro Mágico

Parto-me
Parto-me

A poesia prevalece
A poesia prevalece

O primeiro senso é a fuga
Bom, na verdade é o medo
Daí então, a fuga
Evoca-se na sombra uma inquietude
Uma alteridade disfarçada
Inquilina de todos os nossos riscos
A juventude plena e sem planos se esvai
O parto ocorre
Parto-me. Parto-me. Parto-me. Parto-me
Aborto certas convicções
Abordo demônios e manias
Flagelo-me
Exponho cicatrizes
E acordo os meus, com muito mais cuidado
Muito mais atenção!
E a tensão que parecia nunca não passar
O ser vil que passou para servir
Pra discernir, harmonizar o tom
Movimento. Som
Toda terra que devo doar
Todo voto que devo parir
Não dever ao devir
Nunca deixar de ouvir
Com outros olhos!
Com outros olhos!
Com outros olhos!

Maduro

Sin horas y sin dolor
Público paganos respetable
Bienvenido al Teatro Mágico

Rompo
Rompo

La poesía prevalece
La poesía prevalece

El primer sentido es el escape
Bueno, en realidad es miedo
Por lo tanto, el escape
Una inquietud es evocada en la sombra
Una alteridad disfrazada
El inquilino de todos nuestros riesgos
Encaja juvenil completa y no planificada
El parto ocurre
Me rompo. Me rompo. Me rompo. ♪ Rompo
Aborto ciertas condenas
A bordo de demonios y manías
Me azoto a mí mismo
Expongo cicatrices
Y yo despierto el mío, mucho más cuidadosamente
¡Mucha más atención!
Y la tensión que parecía nunca pasar
El vil ser que pasó a servir
Para discernir, para armonizar el tono
¡Muévete! ¡Muévete! Sonido
Toda la tierra que debo donar
Cada voto que debo dar a luz
No hay deber en el futuro
Nunca dejes de escuchar
¡Con otros ojos!
¡Con otros ojos!
¡Con otros ojos!

Composição: Fernando Anitelli