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Jerga Poética

Os Caxambus

Gíria Poética

Tua gíria poética, crua e diurética
Saliva de uísque, cornucópia de prazer
Sem folego sem correr
Venho ardente incendiar o fogo da tua nuca

Tão benquista é vosmecê
Coube a mim te enfeitiçar
Com o perfume de tabaco
Teu estado laico
Teu véu eu fui tirar

Foi aquele beijo amor
Veio-me embriagar
Do boêmio que sou
Bebi minha ressaca

Tua rede desconexa
A lógica que nos conecta
Lágrimas de saquê
Terabytes de saber
A mais bela do oeste
Princesinha de minas
O mundo te procura

Démodé tua psique
Decifrar ou devorar-te
O realismo fantástico
No abraço raso do teu céu
Que eu fui pintar

Foi aquele beijo amor
Veio-me embriagar
Do boêmio que sou
Bebi minha ressaca

Jerga Poética

Tu jerga poética, cruda y diurética
Saliva de whisky, cornucopia de placer
Sin aliento sin correr
Vengo ardiente a incendiar el fuego de tu nuca

Tan bienvenida eres tú
Me tocó hechizarte
Con el perfume de tabaco
Tu estado laico
Tu velo fui a quitar

Fue aquel beso amor
Vino a embriagarme
Del bohemio que soy
Bebí mi resaca

Tu red desconexa
La lógica que nos conecta
Lágrimas de sake
Terabytes de saber
La más bella del oeste
Princesita de minas
El mundo te busca

Demodé tu psique
Descifrar o devorarte
El realismo fantástico
En el abrazo superficial de tu cielo
Que fui a pintar

Fue aquel beso amor
Vino a embriagarme
Del bohemio que soy
Bebí mi resaca

Escrita por: Caio Couto / Daniel Flores