Sei Lá
Tava andando
Pelo centro de São Paulo
Noite fria, névoa
Em trajes negros,
De bar em bar
E eu lá sem nada a procurar
E eu lá...
Passei na boca
Me descolei
Os monumentos, as putas e até o vento
Todos velhos, cinzas, os mesmos
E eu lá sem nada a enxergar
E eu lá...
A madrugada não queria acabar
Mas ninguém, ninguém ligou
E o dia de sol gelado raiou
E eu lá sem nada a esperar
E eu lá sem nada...
Procurar
Alcançar
Esperar
Ou sei lá
Ou sei lá
Sei lá...
Quién sabe
Caminaba
Por el centro de São Paulo
Noche fría, neblina
Con trajes negros,
De bar en bar
Y yo ahí sin nada que buscar
Y yo ahí...
Pasé por la boca
Me despegué
Los monumentos, las putas e incluso el viento
Todos viejos, grises, los mismos
Y yo ahí sin nada que ver
Y yo ahí...
La madrugada no quería terminar
Pero nadie, nadie se preocupó
Y el día de sol frío amaneció
Y yo ahí sin nada que esperar
Y yo ahí sin nada...
Buscar
Alcanzar
Esperar
O quién sabe
O quién sabe
Quién sabe...
Escrita por: Valéria Guimarães