Quando um maula sai bombeando, buscando sua fortuna
De derrubar o ginete, deixa o lombo que é uma tuna
Eu me aprumo nos arreios, tacho os ferro, tipo galo
Em riba voa o chapéu, da terra voa o cavalo
Em riba voa o chapéu, da terra voa o cavalo

Se ouve o estouro do meu mango, batendo a tala no chão
Em cada volta que dava, feito estrondo de trovão
Se ouve o estouro do meu mango, batendo a tala no chão

Nessa lida dos arreios, espora, mango e maneia
São ferramentas campeiras a um taura que gineteia
Se um tendéu quebra o silêncio, musicando ferro e couro
As garras de um domador... Esse é o motivo do estouro!
As garras de um domador... Esse é o motivo do estouro!

Se ouve o estouro do meu mango, batendo a tala no chão
Em cada volta que dava, feito estrondo de trovão
Se ouve o estouro do meu mango, batendo a tala no chão

Se ouve o estouro do meu mango, batendo a tala no chão
Em cada volta que dava, feito estrondo de trovão
Se ouve o estouro do meu mango, batendo a tala no chão

Composição: Paulo Feijó / William Monteiro