Eu tô de boa, chamado de chapeludo
Taura véio, macanudo, um campeador de fronteira
Minha maneira de bailar eu não desmancho
Me criei bailando em rancho, entortando na vanera
Eu trago a manha e o sistema de galpão
E o barulho do botão da cordeona botoneira
É uma “sonzeira” misturada com relincho
Amadrinhando o bochincho por quase a semana inteira

Quando eu me grudo, não tem de queimou o assado
Se for bem do meu agrado, desmancho qualquer feitiço
Talvez por isso, o chinaredo me espera
Porque sabe que esse qüera não nasceu pra compromisso
Quando eu me grudo, não tem de queimou o assado
Se for bem do meu agrado, desmancho qualquer feitiço
Talvez por isso, o chinaredo me espera
Porque sabe que esse qüera não nasceu pra compromisso

A fase é boa e eu me sinto lisonjeado
Igualzito ao meu gateado, se exibindo no rodeio
E o reboleio vem no tranco do cavalo
Defendo o tempo claro pra não molhar o arreio
E a Siá Morocha, com cinturinha de viola
Se quiser me botar piola, terá que ter sensatez
Eu sou freguês e carunchado da gandaia
Já levei coice de baia de saltá os zóio de vez

Quando eu me grudo, não tem de queimou o assado
Se for bem do meu agrado, desmancho qualquer feitiço
Talvez por isso, o chinaredo me espera
Porque sabe que esse qüera não nasceu pra compromisso
Quando eu me grudo, não tem de queimou o assado
Se for bem do meu agrado, desmancho qualquer feitiço
Talvez por isso, o chinaredo me espera
Porque sabe que esse qüera não nasceu pra compromisso

Composição: Jeferson Braz Madruga / Luigi Cruz Oviedo / Thaina Azzolini