395px

El Colono

Oswaldir E Carlos Magrão

O Colono

Não ri seu moço daquele colono
Agricultor que ali vai passando
Admirado com o movimento
Desconfiado la vai tropeçando
Ele não veio aqui te pedir nada
São ferramentas que ele anda comprando
Ele é digno do nosso respeito
De Sol a Sol vive trabalhando
Não toque flauta, não chame de grosso
Pra ti alimentar, na roça esta lutando

Se o terno dele não esta na moda
Não é motivo pra dar gargalhada
Este colono que ali vai passando
É o brasileiro da mão calejada
Se o seu chapeu é da aba comprida
Ele comprou e não te deve nada
É um roceiro que orgulha a patria
Que colhe o fruto da terra lavrada
E se não fosse este colono forte
Tu ias ter que pegar na enxada

E se tivese de pegar na enxada
Queria ver que mocinho moderno
Pegar na foice de um arado novo
E um machado pra cortar o cerne
E enfrentar doze horas de Sol
Um verão forte tu suava o terno
Tirar o leite arrancar mandioca
Em mês de julho no forte do inverno
Tuas maozinhas finas delicadas
Criavam calos virava um inferno

Este colono enfrenta tudo isto
E muito mais eu não disse a metade
Planta e colhe com suor do rosto
Pra sustentar nós aqui na cidade
Não ri seu moço mais deste colono
Vai estudar numa faculdade
Tire um dr chegue lá na roça
Repare lá quanta dificuldade
Faça algo por nossos colonos
E que Deus lhe pague por tanta bondade

El Colono

No te rías, joven, de ese colono
Agricultor que pasa por allí
Asombrado por el movimiento
Desconfiado, va tropezando
Él no vino aquí a pedirte nada
Son herramientas que anda comprando
Es digno de nuestro respeto
Trabaja de Sol a Sol
No toques la flauta, no lo llames bruto
Está luchando para alimentarte en el campo

Si su traje no está a la moda
No es motivo para reírse
Ese colono que pasa por allí
Es el brasileño de manos callosas
Si su sombrero tiene el ala larga
Él lo compró y no te debe nada
Es un campesino que enorgullece a la patria
Que cosecha los frutos de la tierra labrada
Y si no fuera por este colono fuerte
Tendrías que agarrar la azada

Y si tuvieras que agarrar la azada
Quisiera ver a ese jovencito moderno
Agarrar la hoz de un arado nuevo
Y un hacha para cortar la madera
Y enfrentar doce horas de Sol
En un verano fuerte sudarías en tu traje
Ordeñar la leche, arrancar la mandioca
En julio, en pleno invierno
Tus manitas finas y delicadas
Se llenarían de callos, sería un infierno

Este colono enfrenta todo esto
Y mucho más, no he dicho ni la mitad
Siembra y cosecha con el sudor de su rostro
Para sustentarnos aquí en la ciudad
No te rías, joven, de este colono
Ve a estudiar a la universidad
Haz una pasantía en el campo
Observa cuántas dificultades hay
Haz algo por nuestros colonos
Y que Dios te recompense por tanta bondad

Escrita por: Vitor Mateus Teixeira Teixeirinha