395px

Sujeto Simple

Paulo André Borges

Simples Sujeito

Tá tudo tão estranho aqui, que eu já nem posso respirar
Andando a pé eu olho o céu, coberto de fumaça industrial
E as nuvens chegam devagar, tomando espaço junto ao mar
Sinestesia pra enfrentar, um mundo azedo e cinza

E eu como simples sujeito que sou, carrego a loucura em meu peito, e vou
Batendo na trave, e sempre em segundo
Mas com alma de vencedor!

Tá tudo fora do lugar, me lembro sempre aonde quer que eu vá
Preciso de você me olhando aqui
Na solidão dessa selva de pedra
As nuvens chegam devagar, tomando espaço junto ao mar
Sinestesia pra enfrentar, um mundo azedo e cinza

E eu como simples sujeito que sou, carrego a loucura em meu peito, e vou
Batendo na trave, e sempre em segundo
Mas com alma de vencedor!

Eu ponho um sorriso no rosto e sigo
As vezes é osso, eu sei
Sem condecorações
Muitas opiniões
Mas prossigo, pois, tem que ser feito

Sujeto Simple

Tá todo tan extraño aquí, que ya ni puedo respirar
Caminando a pie miro el cielo, cubierto de humo industrial
Y las nubes llegan lentamente, ocupando espacio junto al mar
Sinestesia para enfrentar, un mundo amargo y gris

Y yo, como sujeto simple que soy, llevo la locura en mi pecho, y sigo
Golpeando el travesaño, y siempre en segundo lugar
¡Pero con alma de ganador!

Todo está fuera de lugar, siempre recuerdo a donde quiera que vaya
Necesito que me mires aquí
En la soledad de esta jungla de concreto
Las nubes llegan lentamente, ocupando espacio junto al mar
Sinestesia para enfrentar, un mundo amargo y gris

Y yo, como sujeto simple que soy, llevo la locura en mi pecho, y sigo
Golpeando el travesaño, y siempre en segundo lugar
¡Pero con alma de ganador!

Pongo una sonrisa en mi rostro y sigo
A veces es duro, lo sé
Sin condecoraciones
Muchas opiniones
Pero sigo adelante, porque así debe ser hecho

Escrita por: Paulo A. Borges