Chegada
Eu quero que teus braços me esperem na chegada
Pra me aquecer na volta da longa caminhada
Eu trago Sol de outono e flores perfumadas
Colhidas pelos campos de muitas madrugadas
Eu trago de tão longe as minhas mãos cansadas
Para acariciar teu corpo na ânsia da chegada
Eu trago estrelas claras de noites esquecidas
E ponho em teus braços minha alma em pedaços
Pedaços desta vida
Embora estando perto vivemos tão distantes
Imploro que na volta me ame como antes
Me embale como mãe e me queira como amante
Me beije com loucura na entrega delirante
Quero que reconstrua na forja do teu peito
Retalhos de meu ser embora o chão desfeito
Me acenda a luz da vida nas trevas apagadas
Me espere com carinho na porta de chegada
Llegada
Quiero que tus brazos me esperen a la llegada
Para calentarme en el camino de regreso de la larga caminata
Traigo sol de otoño y flores fragantes
Cosechado por los campos de muchos amaneceres
Traigo de tan lejos mis manos cansadas
Para acariciar su cuerpo en el afán de llegada
Traigo estrellas ligeras de noches olvidadas
Y puse en tus brazos mi alma en pedazos
Piezas de esta vida
Aunque estamos cerca, vivimos tan lejos
Te ruego que me ames como antes
Rock me como madre y me quieren como amante
Bésame locamente en la entrega delirante
Quiero que reconstruyas en la fragua de tu pecho
Patchwork de mi ser a pesar de la tierra deshecha
Enciéndeme la luz de la vida en la oscuridad que se ha ido
Espérame con cariño en la puerta de llegada
Escrita por: Carlos Cezar / Jose Fortuna