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Arrepentida

Peão Campeiro e Rei do Gado

Arrependida

Eu não sou curpado se hoje você chora
Pois foi você mesma que me abandonou
Eu implorei tanto pra não ir embora
Mas a minha súplica não escutou

Hoje você chora triste arrependida
E para meus braços você quer voltar
Você foi maldosa, arruinou minha vida
Me compreenda, não vou perdoar

Na sua ausência eu chorei de dor
Não suportei, fui a sua procura
Te encontrei com um novo amor
Trocava beijos e fazia juras

Naquela noite fiquei embriagado
E a madrugada me encontro num bar
Estava triste e desesperado
Chamei seu nome, comecei chorar

O seu retrato que eu tinha guardado
Pra não recordá-la eu já joguei fora
Existe outra que vive a meu lado
Que me faz carinho depois que foi embora

Segue seu caminho, vai viver distante
E por piedade, esqueças de mim
Por sua curpa todos me defama
O meu nome rola num abismo sem fim

(Segue mulher
Vai viver de mão em mão
Porque o remorso pouco a pouco te consome
Sinto uma dor dentro do meu coração
Tenho vergonha por você levar o meu sobrenome)

Tenho vergonha
Por você levar o meu sobrenome

Arrepentida

No soy culpable si hoy lloras
Porque fuiste tú misma quien me abandonó
Imploré tanto que no te fueras
Pero mi súplica no escuchaste

Hoy lloras arrepentida y triste
Y quieres volver a mis brazos
Fuiste maliciosa, arruinaste mi vida
Compréndelo, no voy a perdonar

En tu ausencia lloré de dolor
No soporté, te busqué
Te encontré con un nuevo amor
Intercambiabas besos y hacías juramentos

Esa noche quedé embriagado
Y en la madrugada me encontré en un bar
Estaba triste y desesperado
Llamé tu nombre, comencé a llorar

La foto que tenía guardada de ti
Para no recordarte, ya la tiré
Hay otra que vive a mi lado
Que me consuela después de que te fuiste

Sigue tu camino, ve a vivir lejos
Y por piedad, olvídame
Por tu culpa todos me difaman
Mi nombre rueda en un abismo sin fin

(Sigue mujer
Ve a vivir de mano en mano
Porque el remordimiento poco a poco te consume
Siento un dolor dentro de mi corazón
Tengo vergüenza de que lleves mi apellido)

Tengo vergüenza
De que lleves mi apellido

Escrita por: Garcia / João Campeiro / Zé Matão