395px

Esperanza

Pedro Dos Santos Barcelos

Esperança

Agora não mais se vê o pôr do sol com as mesmas cores de outrora

Seus raios não estão amarelos desaparecerem o rosa e o azul

Não brilham. Não iluminam. Não aquecem.

O sol já não tem a mesma vitalidade

Os pássaros estão mudos, não cantam, não choram e não piam.

As pessoas que se acotovelavam para vê-la passar pelas ruas

Agora não saem de suas casas. Estão tristes, não têm alegria

Não olham, não admiram e não vêem.


Parece que estão alienadas ou em outro planeta

O perfume que exalava, na produção necessária

Para embriagar o espírito imortal,

Não se percebe

E as células do olfato

Não mais captam quaisquer aromas

As rosas perderam a beleza, suas cores desapareceram,

Murcharam e deixam suas pétalas caírem,

Uma após a outra na esperança de receber

Gotículas de orvalho, que lhes possam dar vida

O orvalho não cai e a lua tímida,

Deixa de tomar o lugar do sol

Que se perde no horizonte

Com seus raios, cores e luzes

Nada ocupa o teu lugar.

Ele permanece vazio.

Certo de que onde estiveres

Poderás retornar, quando quiseres

Pelo túnel do tempo. Sozinho

Se caminha pelas estradas da vida

Com a esperança de dar eco ao vazio,

Deixado pela estrela

Que não mais ilumina os passos

Mas dá força

Para continuar rumo à vitória,

Vencer os desafios, galgar a simpatia,

O respeito e a admiração de, pelo menos,

Daqueles que permanecem fiéis

Aos princípios da liberdade.

Esperanza

Ahora ya no se ve el atardecer con los mismos colores de antes
Sus rayos no están amarillos desvaneciendo el rosa y el azul
No brillan. No iluminan. No calientan.
El sol ya no tiene la misma vitalidad
Los pájaros están mudos, no cantan, no lloran y no pían.
Las personas que se empujaban para verla pasar por las calles
Ahora no salen de sus casas. Están tristes, no tienen alegría
No miran, no admiran y no ven.

Parece que están alienadas o en otro planeta
El perfume que exhalaba, en la producción necesaria
Para embriagar el espíritu inmortal,
No se percibe
Y las células del olfato
Ya no captan ningún aroma
Las rosas perdieron la belleza, sus colores desaparecieron,
Marchitaron y dejan caer sus pétalas,
Una tras otra con la esperanza de recibir
Gotas de rocío, que les puedan dar vida
El rocío no cae y la luna tímida,
Deja de tomar el lugar del sol
Que se pierde en el horizonte
Con sus rayos, colores y luces
Nada ocupa tu lugar.
Permanece vacío.
Seguro de que donde estés
Podrás regresar, cuando quieras
Por el túnel del tiempo. Solo
Se camina por las carreteras de la vida
Con la esperanza de dar eco al vacío,
Dejado por la estrella
Que ya no ilumina los pasos
Pero da fuerza
Para seguir hacia la victoria,
Vencer los desafíos, ganar la simpatía,
El respeto y la admiración de, al menos,
Aquellos que permanecen fieles
A los principios de la libertad.

Escrita por: Pedro Dos Santos Barcelos