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Es tan bueno

Pevides de Cabaça

É Tão Bom

Acordas de manhã, só te apetece chorar, mas porquê que tens que ir trabalhar?
Ai anda tudo aí a curtir, no desemprego, e tu tens que ir bulir
Ai meu Deus, não pode ser, estão-me a matar, estou a morrer
Estou farto disto, não vou trabalhar, trabalha tu que não me quero cansar

É tão bom não fazer nada, não faças nada

Está um dia lindo, a minha miúda já me está a ligar, hoje acordei diferente, quero mudar
Não tenho nada, mas estou tão bem, tenho uma guitarra e a ti também
Vou pedir o fundo social, viva, viva Portugal

É tão bom não fazer nada, não faças nada

Vai até uma esplanada, beber uns finos, comer uns tremoços
Apreciar umas miúdas, desfruta a vida, mas permanece atento
Não é por uma selva estar em silêncio que não existam bestas à solta, vai mas é trabalhar

Acordo de manhã, só me apetece chorar, tenho tanto para fazer, tenho tanto para andar
Levanto-me ainda a dormir, lavo a cara com uma mão, visto o fato de macaco, para enriquecer o patrão
Depois olhas para mim, e não quero mais saber, eu nasci foi para ti, para me render ao prazer

E tão bom não fazer nada, não faças nada

Es tan bueno

Te despiertas por la mañana, solo quieres llorar, pero ¿por qué tienes que ir a trabajar?
Hay todo ahí fuera besándose, sin empleo, y tienes que ir acosándote
Dios mío, no puede ser, me están matando, me estoy muriendo
Estoy harta de esto, no voy a trabajar, tu trabajo del que no quiero cansarme

Es tan bueno no hacer nada, no hacer nada

Es un día hermoso, mi chica ya me llama, hoy me desperté diferente, quiero cambiar
No tengo nada, pero soy tan bueno, tengo una guitarra y tú también
Voy a pedir el fondo social, vivir, vivir Portugal

Es tan bueno no hacer nada, no hacer nada

Ve a una terraza, bebe unos delgados, come altramuces
Apreciar a algunas chicas, disfrutar de la vida, pero estad atentos
No es porque una selva sea silenciosa que no haya bestias sueltas, sino que vayan a trabajar

Me despierto por la mañana, sólo quiero llorar, tengo mucho que hacer, tengo mucho que caminar
Me levanto aún dormido, me lavo la cara con una mano, uso el traje de mono, para enriquecer al jefe
Entonces me miras, y ya no me importa. Nací para ti, para rendirme al placer

Y tan bueno no hacer nada, no hacer nada

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