Um Tiro No Escuro
Outro assalto e tudo dói
Mas não é nada novo não
Eu já conheço a sensação
De não saber pra onde ir
Eu sou de outra geração
Outro abismo, outra estação
E o meu relógio se partiu
E minha voz ninguém ouviu
Essa coisa que não tem nome
Me convida a morrer de fome
Por que não?
Outro assalto e tudo dói
Mas não é nada novo não
Os ratos dançam no salão
E há migalhas pelo chão
A flauta toca uma canção
Para confundir a multidão
Para desviar atenção
Do âmago dessa questão
Que questão?
Essa coisa que não tem nome
Me convida a morrer de fome
Por que não?
Você liga o rádio, troca o disco
E não encontra um amigo que entenda a equação, não
E nessa Babilônia o demônio é o pai da comunicação
E até mesmo buda desconfia de sua iluminação
Essa coisa que não tem nome
Me convida a morrer de fome
Por que não?
Un Tiro en la Oscuridad
Otro asalto y todo duele
Pero no es nada nuevo, no
Ya conozco la sensación
De no saber a dónde ir
Soy de otra generación
Otro abismo, otra estación
Y mi reloj se rompió
Y mi voz nadie escuchó
Esa cosa que no tiene nombre
Me invita a morir de hambre
¿Por qué no?
Otro asalto y todo duele
Pero no es nada nuevo, no
Las ratas bailan en el salón
Y hay migajas por el suelo
La flauta toca una canción
Para confundir a la multitud
Para desviar la atención
Del fondo de esta cuestión
¿Qué cuestión?
Esa cosa que no tiene nombre
Me invita a morir de hambre
¿Por qué no?
Enciendes la radio, cambias el disco
Y no encuentras un amigo que entienda la ecuación, no
Y en esta Babilonia el demonio es el padre de la comunicación
Y hasta Buda desconfía de su iluminación
Esa cosa que no tiene nombre
Me invita a morir de hambre
¿Por qué no?