Vou no Sapatinho
Deus do céu, tá cruel
Cruel, cruel
Vou no sapatinho pra não cansar
Pique pianinho pra não estressar
Guarda bem o que tem pra ninguém tomar
Economia loca quer me quebrar
Vem ni mim vacina, vem ni mim que eu te quero
Ciência 10, governo zero
Deus do céu, tá cruel, joga um raio nos bandido da Enel
Cobraram o triplo, Senhor como pode
Em plena pandemia vão tirar a luz do pobre
Nóis que lute, nóis que seja forte
Hã hã
Não pode dá mole
Negacionista tolo
Ah como vacila
Não usa máscara, mas toma cloroquina
Vem ni mim vacina, vem ni mim vacina
Tô com saudade daqueles nossos dias
De abraços apertados nos membros da minha família
De aglomerar na feira ou na padaria
De aglomera nos shows ou numa churrascaria
Mas tem gente que não tem sequer o prato do dia
Vou no sapatinho pra não cansar
Pique pianinho pra não estressar
Guarda bem o que tem pra ninguém tomar
Economia loca quer me quebrar
Quando tudo voltar ao normal eu quero estar com os meus
Dando um pião nessa terra plana de meu Deus
Cê é louco Jão, num fala isso não
A terra é redonda parecida cum balão
É que eles inda tão na idade média
Tem que desconsiderar esse bando de comédia
Aglomera numas horas que tem que maneirar
Vai na festinha, pega o vírus passa pro familiar
Parece até que não tão vendo que não tem oxigênio
Falta leito, uma pá tá no veneno, milhões tão morrendo
É nóis por nóis memo, Deus tá nos vendo
Eu continuo crendo que vai amenizar
Eu torço pros médicos pra eles encontrar
A vacina milagrosa que venha para zerar
Que tudo se renove morte ao Covid 19
Vou no sapatinho pra não cansar
Pique pianinho pra não estressar
Guarda bem o que tem pra ninguém tomar
Economia loca quer me quebrar
Voy de puntillas
Dios del cielo, está cruel
Cruel, cruel
Voy de puntillas para no cansarme
Caminando despacito para no estresarme
Guarda bien lo que tienes para que nadie lo tome
La economía loca quiere quebrarme
Ven a mí vacuna, ven a mí que te quiero
Ciencia 10, gobierno cero
Dios del cielo, está cruel, lanza un rayo a los bandidos de Enel
Cobraron el triple, Señor cómo es posible
En plena pandemia van a quitar la luz al pobre
Nosotros luchamos, nosotros seamos fuertes
Hã hã
No se puede descuidar
Negacionista tonto
Ah cómo falla
No usa mascarilla, pero toma cloroquina
Ven a mí vacuna, ven a mí vacuna
Echo de menos esos días nuestros
De abrazos apretados con los miembros de mi familia
De aglomeraciones en la feria o en la panadería
De aglomeraciones en los conciertos o en una churrasquería
Pero hay gente que ni siquiera tiene para comer
Voy de puntillas para no cansarme
Caminando despacito para no estresarme
Guarda bien lo que tienes para que nadie lo tome
La economía loca quiere quebrarme
Cuando todo vuelva a la normalidad quiero estar con los míos
Dando vueltas en esta tierra plana de Dios
Estás loco Juan, no digas eso
La tierra es redonda, parecida a un globo
Es que ellos todavía están en la Edad Media
Hay que ignorar a ese montón de comedias
Aglomera en horas que hay que moderarse
Ve a la fiestecita, contagia el virus y pasa a los familiares
Parece que no ven que no hay oxígeno
Falta camas, una pila está envenenada, millones están muriendo
Es nosotros por nosotros mismos, Dios nos está viendo
Sigo creyendo que va a mejorar
Rezo por los médicos para que encuentren
La vacuna milagrosa que venga a erradicar
Que todo se renueve, muerte al Covid 19
Voy de puntillas para no cansarme
Caminando despacito para no estresarme
Guarda bien lo que tienes para que nadie lo tome
La economía loca quiere quebrarme