O Cego, a Mulher e o Publicano (part. Eli Soares)

Minha vida era puro breu, tudo embaçado,
Sem rumo, sem chance.
Tanto faz se o dia é claro e azul ou escuro de noite,
Quem não vê, não sente.
Quem me dera Te enxergar na retina capturar em 3D, alta resolução.

Todo dia é o mesmo caos, fluxo constante,
Me perco aos poucos.
Tudo agora é uma questão de estar perto ou longe
Se ao menos tocá-lo.
Só você pode me dar a virtude pra curar,
O remédio pra estancar meu mal.

Eu grito forte pra Te ver, só pra ter você, pra chamar tua atenção.
Eu salto alto perco o chão, atravesso a multidão pra poder tocar em Ti!

E eu já nem sei mais quem eu sou quando olho no espelho:
Impostor, imposto.
E do alto da minha solidão é você meu abrigo, me chama de amigo!
Me encontrei no teu olhar.
Sim eu sou o teu lugar, sua casa, amigo, pode entrar!

Eu grito forte pra Te ver, só pra ter você, pra chamar tua atenção.
Eu salto alto perco o chão, atravesso a multidão pra poder tocar em Ti!

El ciego, la mujer y el editor (Eli Soares)

Mi vida era pura, borrosa
No hay dirección, de ninguna manera
Si el día es claro y azul o oscuro por la noche
El que no ve, no siente
Ojalá pudiera verte en la captura de retina en 3D, alta resolución

Cada día es el mismo caos, flujo constante
Me pierdo poco a poco
Todo ahora es cuestión de estar cerca o lejos
Si lo tocas
Sólo tú puedes darme la virtud de sanar
La medicina para detener mi maldad

Gritaba duro verte, sólo para tenerte, para llamar tu atención
¡Salto alto, pierdo el suelo, cruzo la multitud para poder tocarte!

Y ni siquiera sé quién soy cuando me miro al espejo
Impostor, impuestos
Y desde lo más alto de mi soledad eres mi refugio, llámame amigo!
Me encontré en tus ojos
Sí, soy tu casa, tu casa, amigo, ¡adelante!

Gritaba duro verte, sólo para tenerte, para llamar tu atención
¡Salto alto, pierdo el suelo, cruzo la multitud para poder tocarte!

Composição: Clóvis Pinho