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Aorta

Projeto Colírio

Aorta

Desacelerado, dilacerado
O seu vai depender de quem
Ta sempre do seu lado
A base lhe falta, raiz fica em alta
Sentimentos vão longe,
Assim surgindo sua falta
Às vezes pulsa fraco, às vezes pulsa forte
Não tem como entendê-lo
Nem mesmo após a morte
Dentro dele eu guardo
Coisas que me apetecem
Que me levantam do chão
Coisas que me fortalecem
Espaço é o que não falta
Para o que vem somar
Espaço é o que não falta
Mesmo ao multiplicar
Mudá-lo não tem como
Se ele senti por que é
Divindade mais perfeita
Como a de andar apé
Não tem como esconder
Certamente alguém vai perceber
O cupido veio a terra
E o escolhido foi você
(e o escolhido foi você vagabundo)

Aorta

Desacelerado, desgarrado
El tuyo dependerá de quién
Siempre está a tu lado
Le falta la base, la raíz se mantiene alta
Los sentimientos van lejos,
Así es como surge tu ausencia
A veces late débil, a veces late fuerte
No hay forma de entenderlo
Ni siquiera después de la muerte
Dentro de él guardo
Cosas que me gustan
Que me levantan del suelo
Cosas que me fortalecen
No falta espacio
Para lo que viene a sumar
No falta espacio
Incluso al multiplicar
No se puede cambiar
Si siente, ¿por qué es?
La divinidad más perfecta
Como la de andar a pie
No se puede ocultar
Seguramente alguien lo notará
El cupido vino a la tierra
Y el elegido fuiste tú
(y el elegido fuiste tú, vagabundo)

Escrita por: Lucas Mallmann / Thalles Ventura