Alma Vadia
Navego pro esses mares em plena madrugada
Pois pra minha solidão não existe remédio
Procuro nessas águas combater o tédio
Empunhando a imaginação como uma espada
Sei Que por aqui não se adula a indolência
Nem se cultiva as vãs paragens da clemência
Nem se condena a infinidade da alma vadia
Passeio com deleite no meio dessa estrada
Pois esses caminhos me tiram do deserto
Por mais que me isole tem alguém por perto
Que me propõe na rota da velha caminhada
Sei Que por aqui não se adula a indolência
Nem se cultiva as vãs paragens da clemência
Nem se condena a infinidade da alma vadia
Não quero aplauso nem beijo nem sorriso
Eu vou dizer de vez do que preciso
Um viés de vocês na minha noite e no meu dia
Alma cachonda
Navego a estos mares en medio de la noche
Porque para mi soledad no hay remedio
Busco en estas aguas luchar contra el aburrimiento
Empuñando la imaginación como una espada
Sé que no suaviza la indolencia por aquí
Tampoco se cultivan las vanas paradas de la misericordia
Ni se condena el infinito del alma cachonda
Tratar paseo en el medio de esta carretera
Porque estos caminos me sacan del desierto
Por mucho que me aísla, hay alguien alrededor
Lo que me propone en la ruta de la vieja caminata
Sé que no suaviza la indolencia por aquí
Tampoco se cultivan las vanas paradas de la misericordia
Ni se condena el infinito del alma cachonda
No quiero una alegría, un beso o una sonrisa
Voy a decir para siempre lo que necesito
Un sesgo de ti en mi noche y en mi día
Escrita por: Marcola / Marcos Jardim