Se Eu Fosse Só
Tantas batalhas venci
Muitas ainda vou enfrentar
Muitas vezes vou cair
Mas sempre vou levantar
Meu escudo é minha fé
Minha espada é o Orixá
Tenho meu corpo fechado
Nas rezas do Jacutá
Quando eu cai, meu pai Ogum me levantou
Quando eu sofri, mamãe Oxum me amparou
Me vi perdido, Exú veio me guiar
Estava com fome, Oxóssi me ensinou caçar
Fui humilhado, e Xangô me defendeu
Fui perseguido, Oyá com os ventos me escondeu
Cai doente Omulu quem me curou
Estava sujo, Iemanjá quem me banhou
Eu vi a morte, mas Nanã lhe afastou
Cuidou de mim e o meu pranto ela secou
Desesperado, vi minha fé vacilar
Fui renovado com as palavras de Oxalá
Se eu fosse só, já não estaria mais aqui
Meu Orixá, quem me ajudou a persistir
Na noite escura, nos caminhos me guiou
E na Umbanda eu retribuo seu amor
Si yo fuera sólo
gane tantas batallas
Muchos todavía me enfrentaré
a menudo caeré
Pero siempre me levantaré
mi escudo es mi fe
Mi espada es el Orisha
tengo mi cuerpo cerrado
En las oraciones de Jacutá
Cuando caí, mi padre Ogun me recogió
Cuando sufría, Mamá Oxum me apoyó
Me encontré perdido, Exú vino a guiarme
Tenía hambre, Ochosi me enseñó a cazar
Fui humillado y Xangô me defendió
Me persiguieron, Oyá con los vientos me escondió
Caer enfermo Omulu que me curó
Estaba sucio Yemanjá que me bañó
Vi la muerte, pero Nanã lo empujó
Ella me cuidó y mis lágrimas secó
Desesperado, vi mi fe vacilar
Me renové con las palabras de Oxalá
Si estuviera solo, ya no estaría aquí
Mi Orisha, que me ayudó a persistir
En la noche oscura, en los caminos me guiaba
Y en umbanda te devuelvo el amor
Escrita por: Henrique de Oxóssi