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No soy bueno con los títulos

Random Café

Não Sou Bom Em Títulos

Ao longe que vem saudade volta o vento e leva a ti,
Minhas tolices tão bobagens que escrevo só pra lhe ver sorrir,
Escolho as palavras mais bonitas e acabo dizendo as mais sinceras,
Para lhe falar o que tu sabes desde a ultima primavera,

O que os normais chama loucura e que pros outros é tão normal,
Viver um eterno que dure antes de chegar no final,

Faz de mim tua metade pois se não vou ser ao meio,
E de vazios em vazios vou acabar ficando cheio

E não diga que eu não disse que não tinha vaidade,
Chame de clichê ou de tolice quem sabe de amor de verdade,
E que aja menos solidão pra ficarmos sozinhos a sós,
E que no fim desse verão tenha menos de mim e muito mais de nós,

E pouco se vão horas em vão se não te tenho nos meus quintais,
Palavras só palavras se não as digo nos plurais,

Faz de mim tua metade pois se não vou ser ao meio,
E de vazios em vazios vou acabar ficando cheio

No soy bueno con los títulos

A lo lejos que la nostalgia trae de vuelta el viento y te lleva,
Mis tonterías, puras tonterías que escribo solo para verte sonreír,
Elijo las palabras más bonitas y termino diciendo las más sinceras,
Para decirte lo que sabes desde la última primavera,

Lo que los normales llaman locura y para otros es tan normal,
Vivir un eterno que dure antes de llegar al final,

Hazme tu mitad porque si no seré un medio vacío,
Y de vacíos en vacíos terminaré estando lleno,

Y no digas que no dije que no tenía vanidad,
Llámalo cliché o tontería, tal vez amor de verdad,
Y que haya menos soledad para estar solos juntos,
Y que al final de este verano haya menos de mí y mucho más de nosotros,

Y poco importan las horas que se van en vano si no te tengo en mis patios,
Palabras, solo palabras si no las digo en plural,

Hazme tu mitad porque si no seré un medio vacío,
Y de vacíos en vacíos terminaré estando lleno

Escrita por: André Kelevra