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Taquicardia

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Taquicardia

Eu tento lhe dizer em palavras imprecisas o que os olhos cantam quando te prendo em um olhar,
E finjo entender como me cabe peito a dentro essa imensidão que eu lhe devo confessar,

Que toda essa taquicardia que você me obriga,
É só uma desculpa pra culpa que meu peito abriga,

Eu te procuro em pedaços por onde os meus passos vão,
Faço do mundo algo bom se encosto em sua mão,

E pelo sangue que em mim corre acelera pra te ver,
E pela pele se escorre o calor quando te ver
O pulso ao prego eu entrego se assim lhe fizer sorrir,
E peço a Deus que não adeus pois já não quero mais partir,

Eu te procuro em pedaços por onde os meus passos vão,
Faço do mundo algo bom se encosto em sua mão,
E se tua ausência se faz presente eu me tranco em um porão,
Pois o inverno que sai de mim faz todo frio parecer verão,

Taquicardia

Intento decirte con palabras imprecisas lo que los ojos cantan cuando te atrapo con la mirada,
Y finjo entender cómo cabe en mi pecho esta inmensidad que debo confesarte,

Que toda esta taquicardia que me obligas,
Es solo una excusa por la culpa que mi pecho alberga,

Te busco en pedazos por donde mis pasos van,
Hago del mundo algo bueno al tocar tu mano,

Y por la sangre que corre en mí se acelera al verte,
Y por la piel se escapa el calor al verte,
Entrego mi pulso al clavo si eso te hace sonreír,
Y le pido a Dios que no sea adiós, pues ya no quiero partir,

Te busco en pedazos por donde mis pasos van,
Hago del mundo algo bueno al tocar tu mano,
Y si tu ausencia se hace presente, me encierro en un sótano,
Pues el invierno que sale de mí hace que todo frío parezca verano.

Escrita por: André Kelevra