Quebrada Queer
Yoh yoh
Ai, ai, ai, ai, ai
[Guigo]
Yoh, Ha, não atura, fecha a firma
Bonde das femininas
Que vêm de strike a pose
Direto das revistas
Mas é revista fina, (oh girl), não vem de TiTiTi
Se não aprendeu com elas, isso é cultura Queer
Vêm aplaudir
Batendo palma, eu te vi resistir
Mas vi daqui, que enquanto você chora eu canto pra subir
Se a minha pele é o que incomoda, eu te convido a vir vestir
Mais quente que o Saara
Eu queimo o céu e faço o mar abrir
Prepara os doce, que a festa não parou por aí
Alice Guél hitou mandando um: Deus é travesti
Segura o queixo que esse trecho é feito pra engolir
Mas se o efeito causou medo, é hora de fugir
Só mais um trago desse amargo que eu vivi
Contando as nota, chora! Que hoje eu vou sorrir
De batom preto, pro velório ou enterro
Vê nas manchetes
E pede pra eu não ter que repetir
[Murillo Zyess]
Murillo
Vida cinzenta seguida de um longo inverno
Muito bem preenchida, somente com amor materno
Entrando em paz com todos meus sentimentos internos
Desvio de alguns crentes que dizem que eu vou pro inferno
É que com um leão por dia me fez um guerreiro
Não tô disposto a me calar pra agradar terceiros
Por existências que estavam trancada em cativeiro
Herança disso tudo é paz, e eu sou herdeiro
Ahn
Subestimado desde meu primeiro verso
Eles disfarçam bem, são tipo lobo em pele de cordeiro
Mas tô atento, pro opressor eu não disperso
Minhas rima: Inseticida; preconceito deles: Formigueiro
MC's de verdade não desejam sociedades sem diversidade
Recupere o seu bom senso
Repense bem nos fundamentos sendo verdadeiro
Vai ter bicha no rap sim! E eu nem sou pioneiro
É que eu já disse, tô bem pleno
Sou problema tipo Venom
Esses caras achar que é rap porque tão rimando
Vou ter que usar do meu veneno pra falar do que eu tô vendo
Suas idéias é tipo Nemo, e eu tô procurando (cadê, cadê)
Nois tá aqui por cada bicha com a vida interrompida
Por causa de homofobia, ódio e intolerância
Resistimos no dia a dia
Pra poder chegar o dia que prevaleça respeito, igualdade e esperança
[Harlley]
Já tenho um caminho
Agora eu quero ver quem tá somando por mim (por mim)
Tô no meu destino, quem constrói os degraus, sabe que não vai cair bem
Não há rola nesse mundo que nos proíba de ocupar
Não há mano nessa cena que tente nos silenciar
Cê trombou com as bicha errada
E agora vai ter que escutar
Esse é só o primeiro desabafo que tá entrando pra história
E, com certeza, o meu pai não ia se orgulhar
E, mesmo assim, eu vou falar
Por mim e todos que hoje eu tô pra representar
E eles vão me julgar, sempre vão me julgar
Mas nas minhas crises nenhum deles vai me abraçar, então
Sigo cantando e armado
Trampando pesado, medindo um dia ser lendário
Não passo pano pra otário
E mesmo ameaçado, eu serei cada vez mais viado
Quebrando armários, sistema, e a normatividade
Revolução! Bicha preta se amando de verdade
Botando fogo nas regras dessa sociedade
Vai falar mal, mas vai assistir a nossa liberdade
Vamos assistir você ouvindo a nossa realidade
Tirando nossas capas de invisibilidade
As mona unidas pro combate e olha no que deu
Se quer verso com massagem, pare de socar os meus
[Lucas Boombeat]
De onde eu vim, é fome e medo de ficar na mesma
Não caber na própria casa
Sai pro mundo e não cabe no mundo
Não cabe em verso cada tapa, momentos, fraqueza
Muitos anos de revolta desse jogo sujo
Não é guerra do sexo, homofobia chama
Atitude que brota de manos, minas e monas
Sem torcer o nariz, meu rap que clama, soma
Rap de bicha preta
Boombap enlouquece e toma
Anos passaram
Panos passaram pros seus vacilo
Momento propício, raro e claro
Não espere elogio
É hip hop, responsa no mic
Hype e flow, sem letra é flop
Não pode com nós, engole e tamo vivo
Estamos no mapa e não somos a caça
De cara com a morte
Seus bando de white people problem
Cês não me comovem
Em choque porque somos ibope
E eu quero é que se foda
Mas se não me beija, não fode
You know!
Minha vida sou eu quem canto, nossa vivência quem sabe é nois
Intérprete da minha história, honro a trajetória
Ninguém me dá voz, eu já tenho voz
Somos um só, vocês que dividiram
Por fatos no qual não te atingiram
Bando de fã encubado
Sigo honrando meu legado de nascer viado
Onde piso é solo fértil, sangue derramado
[Tchelo Gomez]
Me empoderei, vai vendo
Pro sistema eu não me rendo
Que impõe: É isso, aquilo
Sabe o que eu faço? Aquendo
Não vim só pra cantar, nem vou me redimir
Vim jogar na sua cara: O que cê disse é mimimi
Segura meu flow, aguenta o meu bonde
Samba com soul, não guenta, se esconde
Pantera negra eu sou
Não devo, mas cobro, honey
No afrontamento eu vou
Bitch, better have my money!
T-C-H-E-L-O
Então bota pra fuder
Cê quer meter gostoso, mas se enruste atrás do altar
Não vem meter o louco
Se não gostar, sai fora! A saída é logo ali
Se ficar, cai de boca e vai ter que me engolir
Na escola cês zoavam, hoje cês batem palmas
E eu que dou risada quando paro pra pensar
O quanto me tiravam só por ser diferente
Mesmo sem entender o que viria pela frente
Mas nada me abala, por isso eu mexo a raba
Enquanto você desaba e observa o poder
Só vendo as biu, crescendo e estourando a mil
Ocupando esse Brasil
Ué, cadê você? Sumiu?
Amor não é doença, é cura
Não é só close, é luta
Então vê se me escuta
Aceita, atura ou surta!
Queer roto
Yoh Yoh
Ay, ay, ay, ay
[Guígo]
Yoh, Ha, no lo tomes, cierra la firma
Tranvía Mujer
Que vienen de huelga a posar
Directo de las revistas
Pero es buena revista, (oh chica), no viene de Tititi
Si no has aprendido de ellos, esa es la cultura queer
Ven a aplaudir
aplaudiendo, te vi resistir
Pero vi desde aquí, que mientras lloras canto para subir
Si mi piel es lo que me molesta, te invito a que vengas a usar
Más caluroso que el Sahara
Quema el cielo y abro el mar
Prepare los dulces, la fiesta no se detuvo allí
Alice Guelle hitou enviando uno: Dios es un travesti
Sostén tu barbilla, este estiramiento está hecho para tragar
Pero si el efecto causó miedo, es hora de huir
Sólo un sorbo más de esa amarga que he vivido
¡Contando las notas, llora! Que hoy sonreiré
En lápiz labial negra, para el velatorio o funeral
Mira en los titulares
Y me pides que no tenga que repetirlo
[Murillo Zyess]
Murillo
Vida gris seguida de un largo invierno
Muy bien lleno, sólo con amor maternal
Llegar en paz con todos mis sentimientos internos
Desviación de algunos creyentes que dicen que me voy al diablo
Es sólo que con un león al día me hizo un guerrero
No estoy dispuesto a callarme para complacer a terceros
Para las poblaciones que estaban encerradas en cautiverio
Herencia de todo esto es paz, y yo soy heredero
¿Qué
Subestimado desde mi primer verso
Lo disfrazan bien, son como lobo con ropa de cordero
Pero soy consciente, porque el opresor no disperso
Mi rima: Insecticida; prejuicio de ellos: hormiga
Los verdaderos MC no quieren sociedades sin diversidad
Recupere su sentido común
Repensar bien en los fundamentos siendo verdad
¡Va a haber un gay en rap! Y ni siquiera soy un pionero
Es sólo que te lo dije, estoy bastante lleno
Soy un problema Veneno
Estos chicos piensan que es rap porque están rimando
Voy a tener que usar mi veneno para hablar de lo que estoy viendo
Tus ideas son como Nemo, y estoy buscando (dónde está, dónde está)
Nois está aquí por cada marica con la vida interrumpida
Debido a la homofobia, el odio y la intolerancia
Resistimos en la vida cotidiana
Para que llegue el día en que prevalezcan el respeto, la igualdad y la esperanza
¿Qué?
Ya tengo un camino
Ahora quiero ver quién está sumando para mí (para mí)
Estoy en mi destino. Quien construya los escalones sabe que no va a caer bien
No hay nada en este mundo que nos prohíba ocupar
No hay ningún hermano en esta escena que intente silenciarnos
Te tropezaste con los gays equivocados
Y ahora vas a tener que escuchar
Esto es sólo el primer respiradero que ha llegado a la historia
Y, por supuesto, mi padre no estaría orgulloso
Y sin embargo, voy a hablar
Para mí y para todos los que estoy a punto de representar hoy
Y me juzgarán, siempre me juzgarán
Pero en mis crisis ninguno de ellos me sostendrá, así que
Sigo cantando y armado
Trampin 'pesado, midiendo un día siendo legendario
No le entrego tela a la lechona
E incluso amenazado, seré más y más maricón
Rompiendo armarios, sistema y normatividad
¡Revolución! Black Fag verdaderamente amoroso el uno al otro
Quemando las reglas de esta sociedad
Hablarás mal, pero vigilarás nuestra libertad
Vamos a ver cómo escuchas nuestra realidad
Sacando nuestras cubiertas de invisibilidad
La mona se unió para combatir y mirar lo que ha resultado
Si quieres una espalda con un masaje, deja de golpear la mía
[Lucas Boombeat]
De donde vengo, es hambre y miedo a permanecer igual
No caben en la casa en sí
Tú sales al mundo y no encajas en el mundo
No encaja en verso cada bofetada, momentos, debilidad
Muchos años de revuelta de este sucio juego
No es guerra sexual, la homofobia llama
Actitud que brota de manos, minas y monas
Sin torcer mi nariz, mi rap que llora, suma
Black Queer Rap
Boombap se vuelve loco y toma
Han pasado los años
Los paños han pasado a tu lluvia
Momento propicio, raro y claro
No esperes un cumplido
Es hip hop, responde en el micrófono
El bombo y el flujo, sin letra es flop
No puedes con nosotros, tragar y estamos vivos
Estamos en el mapa y no somos la caza
Cara con la muerte
Tu grupo de blancos problema
No me toques
En estado de shock porque estamos ibope
Y quiero joderme
Pero si no me besas, no te jodes
¡Oh, ya sabes!
Mi vida soy yo quien canta, nuestra experiencia que sabe es nois
Intérprete de mi historia, honro la trayectoria
Nadie me da una voz, ya tengo una voz
Somos uno, ustedes que han compartido
Por hechos en los que no te golpearon
Manojo de ventilador en cubitos
Sigo honrando mi legado de nacer un maricón
Donde el suelo es suelo fértil, sangre derramada
[Tchelo Gómez]
Seré capaz de salirse con la suya
Para el sistema que no me rindo
Eso impone: Esto es todo, que
¿Sabes lo que hago? Calentamiento
¿No estoy aquí sólo para cantar, ni me redimiré?
Vine a tirártelo en la cara, “Lo que dijiste es mimimi
Mantenga mi flujo, sostenga mi carro
Samba con alma, sin guenta, esconde
Pantera Negra soy
No debería, pero cobro, cariño
En la afrenta voy
¡Será mejor que tenga mi dinero!
T-C-H-E-L-O
Así que lo jodan
Quieres calentarte, pero atasquéate detrás del altar
No entren y pongan al loco dentro
¡Si no te gusta, sal! La salida está justo ahí
Si te quedas, te caes sobre tu boca y tendrás que tragarme
En la escuela de la que te burlabas, hoy aplaudes
Y me río cuando me detengo a pensar
Cuánto me quitaron sólo por ser diferente
A pesar de que no entendía lo que había por delante
Pero nada me sacude, así que muevo mi trasero
A medida que se desmorona y observa el poder
Sólo viendo el biu, creciendo y reventando en mil
Ocupando este Brasil
Oye, ¿dónde estás? ¿Se ha ido?
El amor no es enfermedad, es cura
No es sólo de cerca, es pelear
Así que escúchame
¡Tómalo, aguantalo o enloquecí!