Eh maldita liberdade
De colher nos campos
De secar os prantos
E não ter o que comer
Êh aflita liberdade
De chorar nos cantos
Com vontade de gritar

Êh que estrada tão comprida
Que os meu pés descalços
Nem podem caminhar

Saber que somos irmãos
Nas mãos, nas ruas e nas construções
Saber que somos homens, calados
Por todos lados por todos nãos

Eh bendita liberdade
Libertar ainda que tarde
Esse povo sem felicidade

Composição: Zorba Devagar / Paulo George