Astronauta
Tronco deitado
Como um homem de pé
Dentro de um sonho acordado, fiquei velho
Sou essa árvore
Minha flor tem raiz
E o que ensinei vai morrer, aprendiz
Ó minha vida, olha
Olha o alto e chora
Os galhos torcidos, as folhas dos dias no chão
Subo o morro
Meu remorso
Eu não presto
Vivo preso
Aos meus astros
Astronauta
Sou minha nave
O planeta do filme
E a minha raiva cansou, mas é firme
Escorpião, rabo dentro do chão
Solta o veneno na constelação
Piso nas folhas secas
Piso nas asas úmidas
Caídas no chão
São sementes do meu coração
Meio louco
Vivo e velho
Já não serve
Vivo preso
Aos meus rastros
Astronauta
Astronauta
Tronco acostado
Como un hombre de pie
Dentro de un sueño, me hice viejo
Soy este arbol
Mi flor tiene una raíz
Y lo que enseñé morirá, aprendiz
Oh mi vida mira
Mira hacia arriba y llora
Las ramas retorcidas, las hojas de los días en el suelo
Yo subo la colina
Mi remordimiento
No soy bueno
Estoy atrapado
A mis estrellas
Astronauta
Soy mi barco
El planeta de la pelicula
Y mi ira está cansada, pero es firme
Escorpión, cola dentro del piso
Deja caer el veneno en la constelación
Piso de hojas secas
Piso de alas mojadas
Caído al suelo
Son semillas de mi corazon
Un poco loco
Vivo y viejo
Ya no encaja
Estoy atrapado
En mis pistas
Astronauta
Escrita por: Nuno Ramos / Romulo Froes