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Lamento

Samba Sem Patente

Lamento

Lamento
Molhado a lavar meus
Pecados
A esmo
Deixado à própria sorte
A uma sorte

Fira, não finja
Não minta, não mate
Não sinta o perfume da última flor
Da última rosa que incita a ilusão
De um afeto discreto e duro
Deixa a dor enfim passar
Não vem cutucar, espera o tempo esfriar
Me deixa lamber as feridas
Deixa a dor enfim passar
Me deixa lamber as feridas

Fira, não finja
Não minta, não mate
Não sinta o perfume da última flor
Da última rosa que incita a ilusão
De um afeto discreto e duro
Deixa a dor enfim passar
Não vem cutucar, espera o tempo esfriar
Me deixa lamber as feridas
Deixa a dor enfim passar
Me deixa lamber as feridas
Deixa a dor enfim passar
Não vem cutucar, espera o tempo esfriar
Me deixa lamber as feridas
Deixa a dor enfim passar
Me deixa lamber as feridas

Lamento

Lamento
Moja al lavar mis
Pecados
Al azar
Dejado a su suerte
A una suerte

Lastima, no finjas
No mientas, no mates
No sientas el perfume de la última flor
De la última rosa que incita la ilusión
De un afecto discreto y duro
Deja el dolor finalmente pasar
No vengas a molestar, espera que el tiempo se enfríe
Déjame lamer las heridas
Deja el dolor finalmente pasar
Déjame lamer las heridas

Lastima, no finjas
No mientas, no mates
No sientas el perfume de la última flor
De la última rosa que incita la ilusión
De un afecto discreto y duro
Deja el dolor finalmente pasar
No vengas a molestar, espera que el tiempo se enfríe
Déjame lamer las heridas
Deja el dolor finalmente pasar
Déjame lamer las heridas
Deja el dolor finalmente pasar
No vengas a molestar, espera que el tiempo se enfríe
Déjame lamer las heridas
Deja el dolor finalmente pasar
Déjame lamer las heridas

Escrita por: Léo Siog