395px

Beija-Flor de Nilópolis - Samba-Enredo 1988

Samba-Enredo

Beija-Flor de Nilópolis - Samba-Enredo 1988

Vem, amor, contar agora
Os cem anos da libertação
A história e a arte dos negros escravos
Que viveram em grande aflição
E mesmo lá no fundo das províncias do Sudão
Foram o braço forte da nação
Eu sou negro
E hoje enfrento a realidade
E abraçado à Beija-flor, meu amor
Reclamo a verdadeira liberdade (já raiou)

Raiou o Sol, sumiu
E veio a Lua
Eu sou negro, fui escravo
E a vida continua

Raiou o Sol, sumiu
E veio a Lua
Eu sou negro, fui escravo
E a vida continua

Liberdade raiou
Mas a igualdade não (não, não, não)
Resgatando a cultura
O grande negro revestiu-se de emoção
(Ih! A Mãe Negra!)
Oh, Mãe Negra faz a festa
O povão se manifesta
Cantando para o mundo inteiro ouvir
Se faz presente a força de uma raça
Que pisa forte na Sapucaí

Dunga Tara Sinherê
Êre rê rê rê
Êre ré rê rê

Dunga Tara Sinherê
Êre rê rê rê
Êre ré rê rê

Beija-Flor de Nilópolis - Samba-Enredo 1988

Ven, amor, contar ahora
Los cien años de la liberación
La historia y el arte de los negros esclavos
Que vivieron en gran aflicción
Y aún en lo más profundo de las provincias del Sudán
Fueron el brazo fuerte de la nación
Soy negro
Y hoy enfrento la realidad
Y abrazado a Beija-flor, mi amor
Reclamo la verdadera libertad (ya amaneció)

Amaneció el Sol, desapareció
Y llegó la Luna
Soy negro, fui esclavo
Y la vida continúa

Amaneció el Sol, desapareció
Y llegó la Luna
Soy negro, fui esclavo
Y la vida continúa

La libertad amaneció
Pero la igualdad no (no, no, no)
Rescatando la cultura
El gran negro se vistió de emoción
(¡Oh! ¡La Madre Negra!)
Oh, Madre Negra hace la fiesta
El pueblo se manifiesta
Cantando para que el mundo entero escuche
Se hace presente la fuerza de una raza
Que pisotea fuerte en la Sapucaí

Dunga Tara Sinherê
Êre rê rê rê
Êre ré rê rê

Dunga Tara Sinherê
Êre rê rê rê
Êre ré rê rê

Escrita por: Aloísio Santos / Claudio Inspiração / Ivancué / Marcelo Guimarães