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Acadêmicos do Grande Rio - Samba-Enredo 1992

Samba-Enredo

Acadêmicos do Grande Rio - Samba-Enredo 1992

É hora de seguir com fé
E pedir axé, para o deus maior
Chega, de violência, sofrimento e dor
O Pelourinho ainda não findou
Para os ocultos opressores da nação
Há de vir um negro rei, para purificar
Nossa libertação com as águas de Oxalá
Sapucaí, meu quilombo (vou cantar)
Grande Rio é a bandeira (vou lutar)
Se é isto que nos resta
Vamos fazer nossa festa
Nos costumes de além-mar
Tem frutos da natureza
É bom demais
Vamos dar em oferendas
Para o rei dos Orixás

Todo mundo quer saber, quer saber
Da real libertação
O anseio de um povo
De nascer um Brasil novo
Livre dessa servidão
Será, que quem traçou nosso caminhos
Deixou outro pergaminho pra nova libertação
Voa divina pomba da paz, igualdade vê se traz
Para todos eu espero
E quando esse milagre então fluir
Todos vão se juntar se produzir
Nas cores verde e amarelo
(Porque)

Para ser livre
Nunca é tarde demais
Onde há fé e esperança
A crença não se desfaz

Acadêmicos do Grande Rio - Samba-Enredo 1992

Es hora de seguir con fe
Y pedir axé, para el dios mayor
Basta de violencia, sufrimiento y dolor
El Pelourinho aún no ha terminado
Para los opresores ocultos de la nación
Ha de venir un rey negro, para purificar
Nuestra liberación con las aguas de Oxalá
Sapucaí, mi quilombo (voy a cantar)
Grande Rio es la bandera (voy a luchar)
Si esto es lo que nos queda
Vamos a hacer nuestra fiesta
En las costumbres de ultramar
Hay frutos de la naturaleza
Es muy bueno
Vamos a ofrecer
Al rey de los Orixás

Todo el mundo quiere saber, quiere saber
De la verdadera liberación
El anhelo de un pueblo
De ver nacer un Brasil nuevo
Libre de esta servidumbre
Será que aquellos que trazaron nuestros caminos
Dejaron otro pergamino para la nueva liberación
Vuela divina paloma de la paz, igualdad ve si traes
Para todos yo espero
Y cuando este milagro entonces fluya
Todos se unirán para producir
En los colores verde y amarillo
(Porque)

Para ser libre
Nunca es demasiado tarde
Donde hay fe y esperanza
La creencia no se desvanece

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