395px

Salgueiro - Samba-Enredo 1967

Samba-Enredo

Salgueiro - Samba-Enredo 1967

Salgueiro - Samba-Enredo 1967
Áureo Campagnac de Souza - Aurinho da Ilha
HISTÓRIA DA LIBERDADE NO BRASIL

Quem por acaso folhear a História do Brasil
Verá um povo cheio de esperança
Desde criança,
Lutando para ser livre varonil.
O nobre Amadeu Ribeiro,
O homem que não quis ser rei,
O Manoel, o Bequimão,
Que no Maranhão
Fez aquilo tudo que ele fez.
Nos Palmares,
Zumbi, o grande herói,
Chefia o povo a lutar
Só para um dia alcançar
Liberdade.
Quem não se lembra
Do combate aos Emboabas
E da chacina dos Mascates,
Do amor que identifica
O herói de Vila Rica.
Na Bahia são os alfaiates,
Escrevem com destemor,
Com sangue, suor e dor
A mensagem que encerra o destino
De um bom menino.
Tiradentes, Tiradentes,
O herói inconfidente, inconfidente,
Domingos José Martins
Abraçam o mesmo ideal.
E veio o "Fico" triunfal
Contrariando toda a força em Portugal.
Era a liberdade que surgia,
Engatinhando a cada dia,
Até que o nosso Imperador
A Independência proclamou.
Ô-ô, oba, lá-rá-iá, lá-rá-iá-iá
Oba, lá-rá-iá, lá-rá-iá!
Frei Caneca, mas um bravo que partiu,
Em seguida veio o 7 de abril,
No dia 13 de maio
Negro deixou de ter senhor,
Graças à Princesa Isabel,
Que aboliu com a Lei Áurea
O cativeiro tão cruel.
Liberdade, Liberdade afinal,
Deodoro acenou,
Está chegando a hora,
E assim quando a aurora raiou,
Proclamando a República,
O povo aclamou

Salgueiro - Samba-Enredo 1967

Salgueiro - Samba-Enredo 1967
Áureo Campagnac de Souza - Aurinho da Ilha
HISTORIA DE LA LIBERTAD EN BRASIL

Quien por casualidad hojee la Historia de Brasil
Verá un pueblo lleno de esperanza
Desde niño,
Luchando por ser libre y valiente.
El noble Amadeu Ribeiro,
El hombre que no quiso ser rey,
Manoel, el Bequimão,
Que en Maranhão
Hizo todo lo que hizo.
En Palmares,
Zumbi, el gran héroe,
Lidera al pueblo a luchar
Solo para un día alcanzar
Libertad.
¿Quién no recuerda
La lucha contra los Emboabas
Y la masacre de los Mascates,
El amor que identifica
Al héroe de Vila Rica?
En Bahía están los sastre,
Escriben con valentía,
Con sangre, sudor y dolor
El mensaje que encierra el destino
De un buen muchacho.
Tiradentes, Tiradentes,
El héroe inconfidente, inconfidente,
Domingos José Martins
Abrazan el mismo ideal.
Y vino el "Fico" triunfal
Desafiando toda la fuerza en Portugal.
Era la libertad que surgía,
Gateando cada día,
Hasta que nuestro Emperador
Proclamó la Independencia.
¡Oh-oh, ¡oba, lá-rá-iá, lá-rá-iá-iá!
¡Oba, lá-rá-iá, lá-rá-iá!
Frei Caneca, otro valiente que partió,
Luego vino el 7 de abril,
El 13 de mayo
El negro dejó de tener dueño,
Gracias a la Princesa Isabel,
Que abolió con la Ley Áurea
El cautiverio tan cruel.
Libertad, Libertad al fin,
Deodoro saludó,
Está llegando la hora,
Y así cuando la aurora amaneció,
Proclamando la República,
El pueblo aclamó.

Escrita por: