395px

Salgueiro - Samba-Enredo 1983

Samba-Enredo

Salgueiro - Samba-Enredo 1983

Salgueiro - Samba-Enredo 1983
Bala e Celso Trindade
TRAÇOS E TROÇAS

Eu sou o Rio e rio à toa,
Só rio de quem me impede de sorrir,
A minha pena não tem pena nem perdoa,
Mexe com qualquer pessoa,
Ela quer se divertir.
Será que a política não vai me censurar?
Já sei, certos momentos não se pode criticar!
Gozar, traçar, ferir,
Fazendo de novo meu povo feliz,
Riscando aquilo que ele não diz.
Bota banca na avenida,
Edição especial,
Olha aí o jornaleiro,
A piada está com sal.
Caricatu-rindo,
Virando a tristeza pelo avesso,
A arte irradiou
Com um raio de luz de humor
A melindrosa, amigo da onça, almofadinha,
Cantando em louvor ao artista,
Caricaturista, revista e jornal.
O carnaval
É a maior caricatura
Na folia
O povo esquece a amargura

Salgueiro - Samba-Enredo 1983

Salgueiro - Samba-Enredo 1983
Bala y Celso Trindade
TRAZOS Y BURLAS

Soy el Río y río sin razón,
Solo me río de quien me impide sonreír,
Mi pluma no tiene piedad ni perdón,
Juega con cualquier persona,
Ella quiere divertirse.
¿Acaso la política no me va a censurar?
Ya sé, ¡ciertos momentos no se pueden criticar!
Gozar, trazar, herir,
Haciendo de nuevo a mi gente feliz,
Tachando lo que él no dice.
Se destaca en la avenida,
Edición especial,
Mira al quiosquero,
El chiste está salado.
Caricaturi-ríendo,
Volteando la tristeza al revés,
El arte irradió
Con un rayo de luz de humor,
La coqueta, amigo del tigre, pijo,
Cantando en honor al artista,
Caricaturista, revista y periódico.
El carnaval
Es la mayor caricatura,
En la fiesta
La gente olvida la amargura

Escrita por: