Arranco do Engenho de Dentro - Samba-Enredo 2020
E foi-se a luz: Trevas, raios, bruxaria
E foi-se a paz: Pesadelos e agonia
E desde então, os Orixás
Ou aliados ou rivais
Formam correntes de paixão
Nos rituais
Aí eu personalizei
O bem, o mal de cada ser
Que eu ajudei a definir sem escolher
Mascarei a liberdade
E pintei poder e fé
Semeei desigualdade
Sob o olhar de Eleié
Assim, na Grécia filosofei
Em Roma eu conquistei
Lá no Egito fui rei
Vesti Ali Babá, fui ladrão
Já fui gueixa no Japão
No Nordeste, Lampião
Mas não me leve a mal
Hoje sou poeta, é Carnaval
Sou a alma, sou a cara
Sou o retrato
Que retrata o que na alma
Eu sou de fato!
Arranco do Engenho de Dentro - Samba-Enredo 2020
Y se fue la luz: Tinieblas, rayos, brujería
Y se fue la paz: Pesadillas y agonía
Y desde entonces, los Orixás
Ya sea aliados o rivales
Forman cadenas de pasión
En los rituales
Ahí personalicé
El bien, el mal de cada ser
Que ayudé a definir sin elegir
Enmascaré la libertad
Y pinté poder y fe
Sembré desigualdad
Bajo la mirada de Eleié
Así, en Grecia filosofé
En Roma conquisté
Allá en Egipto fui rey
Me vestí de Alí Babá, fui ladrón
Ya fui geisha en Japón
En el Nordeste, Lampião
Pero no me malinterpretes
Hoy soy poeta, es Carnaval
Soy el alma, soy la cara
Soy el retrato
Que retrata lo que en el alma
Yo soy en realidad!
Escrita por: Bira Só Pagode / Fernando Gouvea / Juan Espanhol / Luciano “Bola” / Sylvio Paulo